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Política

Pedido da defesa adia julgamento de denúncia da Coffee Break no TJ

Tramitando em segredo de Justiça, o procedimento estava pautado para a sessão de hoje

Aline dos Santos | 07/02/2018 08:08
Denúncia deve entrar na pauta de 21 de fevereiro do Órgão Especial do TJ/MS. (Foto: Marcos Ermínio)
Denúncia deve entrar na pauta de 21 de fevereiro do Órgão Especial do TJ/MS. (Foto: Marcos Ermínio)

Marcada para começar a “andar” nesta quarta-feira (dia 7) no TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), a denúncia da operação Coffee Break, relativa ao deputado estadual Paulo Siufi (MDB), foi adiada para 21 de fevereiro.

Tramitando em segredo de Justiça, o procedimento investigatório criminal estava pautado para a sessão de hoje do Órgão Especial. Conforme o tribunal, a data foi remarcada a pedido da defesa do deputado.

Se a denúncia contra Siufi for aceita, começa o processo. Na hipótese de ser rejeitada, o documento é arquivado.

Na Coffee Break, que tem mais de 40 mil páginas, o MP/MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) denunciou 24 pessoas pela compra de votos para cassação do ex-prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP).

Os crimes são de associação criminosa e corrupção. A denúncia foi feita em junho de 2016. Após sucessivas mudanças por conta de foro privilegiado, a parte relativa ao deputado, que tem prerrogativa de foro pelo cargo, está no Tribunal de Justiça.

Hoje, Siufi afirmou que não sabe o que motivou o pedido de sua defesa. “Sou médico pediatra, não tenho noção do motivo”, diz. A reportagem não conseguiu contato com o advogado Renê Siufi, que atua na defesa do deputado.

Na lista de denunciados, também aparecem o ex-governador André Puccinelli (MDB), o ex-prefeito Nelson Trad Filho (PTB), o ex-prefeito Gilmar Olarte, e os vereadores Otávio Trad (PTB), Carlos Augusto Borges (PSB), Gilmar da Cruz (PRB) e João Rocha (PSDB). Neste caso, a denúncia está na 6ª Vara Criminal de Campo Grande.

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