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Política

Pela terceira vez no ano falta quórum em votação na Assembleia

Não havia deputados suficientes para votar os projetos na sessão desta quinta-feira

Leonardo Rocha | 10/05/2018 11:56
Deputados Eduardo Rocha (MDB) e Onevan de Matos (PSDB), durante a sessão (Foto: Luciana Nassar/ALMS)
Deputados Eduardo Rocha (MDB) e Onevan de Matos (PSDB), durante a sessão (Foto: Luciana Nassar/ALMS)

Pela terceira vez no ano não havia deputados suficientes para votar os projetos na Assembleia. Já existe uma discussão interna para que haja uma “organização” entre os parlamentares, com o intuito de não prejudicar os trabalhos, em ano eleitoral. Eles ainda temem que esta situação passe uma “imagem negativa” do legislativo para sociedade.

Nas duas primeiras oportunidades faltou quórum porque teve agenda de inaugurações do governo no interior ou em véspera de feriados, uma delas antes do carnaval. Nesta época já havia o pedido do presidente da Assembleia, o deputado Junior Mochi (MDB), para que os deputados tivessem “consciência” das obrigações, para não adiar votações.

Foi sugerido inclusive que os líderes partidários conversassem com seus correligionários, evitando este desgaste com a opinião pública, ou até que houvesse mais rigor da direção, com o desconto no salário pelas faltas sem justificativa. São necessários 13 dos 24 deputados, para votar as matérias na Casa de Leis.

Regimento – Na sessão de hoje (10) havia 12 deputados na hora da votação, por esta razão as matérias não foram apreciadas e a sessão foi encerrada às 10h15, pelo deputado Onevan de Matos (PSDB), que estava presidindo os trabalhos. Os colegas reclamaram que o tucano não deu "tempo suficiente" para que fosse “completado o quórum”, já que alguns parlamentares ainda estavam chegando para sessão.

Estavam presentes na hora da votação: Onevan de Matos (PSDB), Eduardo Rocha (MDB), Rinaldo Modesto (PSDB), Márcio Fernandes (MDB), Amarildo Cruz (PT), Herculano Borges (SD), Paulo Corrêa (PSDB), José Carlos Barbosa (DEM), Felipe Orro (PSDB), Pedro Kemp (PT), Enelvo Felini (PSDB) e Zé Teixeira (DEM).

Rapidez - “A sessão foi muito rápida, haviam deputados nos gabinetes que já estavam descendo e haveria quórum, mas quem estava presidindo resolveu não esperar”, disse Rinaldo Modesto (PSDB). Mesma reclamação de Paulo Siufi (MDB), que estava a caminho do local, quando o período de votações foi encerrado.

“Precisa ter bom senso, o regimento não deve ser tão rígido, eu já estava chegando e outros deputados também estavam no prédio, desta forma ficamos sem quórum e assim expõe o legislativo sem necessidade, principlamnete neste ano que somos 'vidraça', por ter eleição”, disse Siufi, que tinha um projeto de sua autoria que seria votado.

Impasse – O deputado Onevan de Matos (PSDB) apenas “cumpriu sua promessa” de seguir o regimento à risca, depois que seu projeto que tratava da venda de carros apreendidos no Detran-MS, foi arquivado, ontem (09), na CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação). Ele tentou reverter a situação em plenário, no entanto os colegas disseram que era contra a regra.

O tucano que é vice-presidente da Assembleia, disse então que a partir daquele momento iria cumprir em detalhes o regimento, inclusive em relação aos horários e andamento da sessão.

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