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Política

Pelo menos mil pessoas de MS vão a Brasília em defesa da democracia

Antonio Marques | 30/03/2016 13:05
Movimentos sociais e da educação mobilizam cerca de mil pessoas para participarem da jornada nacional em defesa da democracia, que acontece neste quinta-feira em Brasília (Foto: Alan Nantes/Arquivo)
Movimentos sociais e da educação mobilizam cerca de mil pessoas para participarem da jornada nacional em defesa da democracia, que acontece neste quinta-feira em Brasília (Foto: Alan Nantes/Arquivo)

Os movimentos sociais e sindicais de Mato Grosso do Sul estão mobilizando cerca de mil trabalhadores para participarem nesta quinta-feira, 31, da jornada nacional em defesa da democracia, em Brasília. Já tem gente na estrada desde às 9 horas de hoje para conseguir chegar na Capital Federal até ao meio dia de amanhã. São entre 20 a 25 ônibus saindo dos municípios do interior e de Campo Grande.

Conforme o presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), Roberto Botarelli Cesar, somente da educação são 675 trabalhadores, distribuídos em 15 ônibus rumo a Brasília. Dois veículos saem da sede da entidade na Capital no final da tarde de hoje, 30.

“Temos ônibus saindo de várias cidades do estado. O de Ponta Porã saiu de lá hoje às 9 horas”, revelou ele, acrescentando que os demais saem de acordo com o horário programado para chegar em Brasília, no final da manhã desta quinta-feira.

De acordo com Botarelli, além da educação tem municípios enviando outros ônibus, como é o caso de Ivinhema e Dourados, que vão mandar trabalhadores e lideranças dos movimentos populares do campo e da cidade. O tempo de viagem para percorrer os 1.100 quilômetros entre Campo Grande e Brasília não deve ser menor que 16 horas.

A Frente Brasil Popular MS, coordenada por lideranças dos partidos de esquerda e centrais sindicais como a CUT, conseguiu lotar dois ônibus. Genilson Duarte, um dos coordenadores da Frente e presidente da CUT, disse que além dos ônibus tem muita gente que já está em Brasília, ainda tem aqueles que vão de avião. “São trabalhadores dos movimentos populares pela moradia, do campo e da cidade, sindicalistas e a juventude universitária”, comentou.

Para Roberto Botarelli, além estarem mobilizados em defesa da democracia e “contra qualquer tipo de golpe que estão tentando fazer no País”, os trabalhadores também vão se posicionar contrários a Reforma da Previdência, contra a retirada de direitos e à revisão da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). “Somos contra as OS's (Organizações Sociais) nas escolas, como estão sendo implantadas em Goiás, no Rio Grande do Sul e no Paraná. Não aceitamos a terceirização das escolas públicas”, declarou o presidente da Fetems.

Brasília – Com concentração a partir das 14h no estádio Mané Garrincha, os militantes seguirão em marcha às 18h pela Eixo Monumental até a Praça dos Três Poderes. Os organizadores querem pintar de vermelho, verde e amarelo a Esplanada dos Ministérios.


Conforme a organização do evento, o ato político, que marca os 52 anos do golpe militar de 1964, também contará com a presença de artistas e reunirá dirigentes dos movimentos sociais, partidários, sindicais, estudantis e todos aqueles que se opõem ao impeachment da presidenta Dilma Rousseff, considerados por eles iligítimo e uma tentantiva de golpe ao regime democrático.

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