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Política

PMDB desenha chapa com Nelsinho para atrair PDT

Redação | 27/06/2009 13:58

A cúpula do PMDB traçou hoje uma estratégia para atrair o PDT e provar ao partido que se aliar ao PT em 2010 é um mau negócio.

Na prática, os peemedebistas desenham uma chapa altamente competitiva, incluindo o prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad, como candidato ao Senado, e o presidente regional do partido, deputado federal Waldemir Moka, ocupando a vaga de vice.

Neste caso, a segunda vaga ao Senado seria definida entre três opções: Valter Pereira (PMDB), Murilo Zauith (DEM), ou Simone Tebet (PMDB), prefeita de Três Lagoas.

Puccinelli contaria com a adesão dos partidos que compõem o BDR (Bloco Democrático Reformista) e, em contrapartida, apoiaria o candidato do PSDB à presidência da República, e o presidente regional do partido, Reinaldo Azambuja, para a Câmara dos Deputados.

Com o melhor time, o PMDB forçaria o PDT a abandonar a idéia de apoiar Zeca do PT em 2010.

Os peemedebistas querem mostrar que, insistindo na idéia, o PDT pode ficar sem nenhuma representação na Câmara e sem o Senado.

Também pode ficar sem a vaga de vice-governador, oferecida ao PDT para aderir ao projeto do PMDB.

Com Nelsinho e Moka disputando o Senado, o grupo de Zeca teria menos chances de eleger um senador em 2010.

A situação ficaria difícil até para o senador Delcídio do Amaral, que hoje tem sua reeleição praticamente garantida.

Na eventualidade de o PDT atender aos apelos do PMDB, a vaga de vice ficaria com o deputado federal Dagoberto Nogueira, uma das vagas ao Senado com Moka e a outra seria negociada.

A estratégia traçada hoje faz frente ao encontro na noite de ontem em Dourados, quando os petistas confirmaram união pela candidatura de Zeca do PT ao governo, com Delcídio ao Senado junto a Dagoberto Nogueira, caso vinguem os planos de aliança com o PDT. A vaga de vice seria definida com os partidos aliados.

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