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Política

Prefeito diz estar disposto a negociar com agentes somente após o fim da greve

Ricardo Campos Jr. e Paulo Fernandes | 02/02/2011 12:43

Covnersar agora iria contra decisão judicial segundo Nelson Trad

Grevistas acompanharam sessãom solene com protesto silencioso, usando faixas e cartazes. (Foto: João Garrigó)
Grevistas acompanharam sessãom solene com protesto silencioso, usando faixas e cartazes. (Foto: João Garrigó)

Questionado na Câmara Municipal a respeito do que os vereadores poderiam fazer com relação ao protesto dos agentes de saúde, o prefeito de Campo Grande Nelson Trad Filho disse que o movimento vai contra uma decisão judicial e enquanto houver essa ilegalidade a prefeitura não poderá agir.

O prefeito afirmou estar disposto a negociar depois que os servidores retornarem aos trabalhos. “Até em respeito aos 70% da categoria que não entraram em greve”, disse Nelson Trad.

Segundo ele, a Justiça determinou penalidades como corte de ponto e multa enquanto durar a paralisação.

Uniformizados e munidos com narizes de palhaço, faixas e cartazes, os agentes de saúde fizeram um protesto silencioso durante a sessão solene que marcou o início do ano legislativo na Câmara.

Ao chegar ao local e se deparar com os grevistas, o prefeito disse estar em um ambiente democrático e que “Um líder deve saber conviver com as adversidades”.

Este é o 31° dia de paralisação, segundo o presidente do sindicato da categoria, Amado Cheikh, que lidera os protestos. De acordo com ele 455 agentes de saúde participam do movimento, embora a informação da prefeitura por diversas vezes seja de que o número não chega a 300.

Amado já levou o protesto até o Paço Municipal, quando o prefeito Nelson Trad Filho (PMDB) foi até eles e reafirmou que não negocia com categoria paralisada.

Ele conta que a entidade enviou carta à presidência da República, e agora espera que o ministro da Saúde Alexandre Padilha interfira sobre Campo Grande.

“As declarações do Nelsinho não procedem quando diz que não negocia com classe paralisada, pois quando estávamos trabalhando, ainda assim, ele não nos atendia”.

A intenção dos grevistas na manhã de hoje na Câmara, segundo Amado, é sensibilizar os vereadores para que possam “aderir a essa luta”, já que eles são “os representantes do povo”.

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