ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MAIO, QUINTA  02    CAMPO GRANDE 25º

Política

Prefeitura quer mais ‘folga’ para mexer no orçamento municipal de 2019

A LOA, projeto sobre receita da administração, prevê arrecadação de R$ 4 bilhões no ano que vem

Mayara Bueno | 30/10/2018 09:03
Vereador Eduardo Romero (Rede) lê documento durante sessão na Câmara Municipal de Campo Grande. (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo).
Vereador Eduardo Romero (Rede) lê documento durante sessão na Câmara Municipal de Campo Grande. (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo).

A Prefeitura de Campo Grande quer elevar para 15% o limite para mexer, por conta própria, o orçamento municipal. Em termos técnicos, trata-se da margem de suplementação que o município tem para alterar a destinação do dinheiro sem precisar de autorização da Câmara Municipal.

Esta margem, hoje, é de 5%. Fora este percentual, se a Prefeitura quiser mudar o orçamento, precisa enviar um projeto de lei para Casa de Leis decidir.

“No momento, a vigência é de 5%. Eu sempre defendo 5%. No meu entendimento, não tem razões de discordar deste percentual”, afirma o vereador Eduardo Romero (Rede), que é relator da LOA (Lei Orçamentária Anual), projeto que prevê receita de R$ 4.008.320.000,00 para 2019 e onde consta a proposta de elevação de suplemento.

Romero afirma que vai apresentar uma emenda para manter a margem em 5%. Contudo, outros vereadores poderão apresentar emendas diferentes, caso entendam necessário. Neste caso, a definição sobre o percentual será decidida o plenário.

Emendas – Os parlamentares têm até amanhã (dia 31) para apresentar as chamadas emendas, que são sugestões e pedidos a serem incluídos na LOA e que, teoricamente, têm de ser cumpridas pela Prefeitura.

O relator da peça orçamentária afirmou que, até agora, foram apresentadas “apenas algumas”, e que muitos vereadores deixam para o último dia para entregar.

A partir do recolhimento das emendas, o relator fará a filtragem e adequação delas para ‘caber’ no dinheiro previsto para o ano que vem.

Sobre a projeção de crescimento, Eduardo Romero avalia que é o “que a economia permite”. “Pelo menos estamos conseguindo crescer mais que as despesas”.

Nos siga no Google Notícias