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Política

Presidente da CCJ, Simone prevê 60 dias para análise da reforma da previdência

Senadora do MDB em MS não acredita em mudanças substanciais no texto já aprovado em primeira votação na Câmara

Marta Ferreira | 15/07/2019 19:42
A senadora Simone Tebet prevê análise da reforma da Previdência no Senado em 60 dias. (Foto: Arquivo)
A senadora Simone Tebet prevê análise da reforma da Previdência no Senado em 60 dias. (Foto: Arquivo)

Presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, a parlamentar sul-mato-grossen Simone Tebet (MDB) colocou água fria na fervura dos colegas que acham possível aprovar até o começo de setembro a reforma da previdência, quando o texto for aprovado pela Câmara. Depois de o líder do governo, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), prever a votação até o dia 5 de setembro, Simone estimou serem necessários em torno de 60 dias para a análise da proposta de novas regras para a aposentadoria.

Para ela, o prazo previsto por Bezerra Coelho é muito “otimista”, segundo o Jornal O Estado de S.Paulo. O texto ainda não foi votado em segundo turno na Câmara. Depois disso, irá ao Senado. Em sua entrevista ao jornal paulista, a presidente da CCJ disse que 60 dias é um prazo “confortável”.

Decisões – A senadora confirmou o nome do tucano Tasso Jereissati, do Ceará, para relator do texto. Disse ainda, não haver sentido que o Senado seja apenas um "carimbador" da reforma.

De acordo com a parlamentar, se a discussão for mais aprofundada na comissão, as novas regras passam mais facilmente no plenário.

"Quanto mais se debater na CCJ mais rápido se aprova em plenário", considerou a senadora. Diferente da Câmara dos Deputados, o texto não precisa passar por uma Comissão Especial.
Expectativa – Simone não acredita em alterações significativas no texto, capazes de gerar um grande impacto na economia esperada pelo governo. "Se forem alterações mínimas, é possível cedermos a algumas pressões legítimas, entendendo a justeza da demanda", afirmou.

Na visão dela, eventuais modificações seriam analisadas em uma PEC paralela, a mesma pela qual o Senado deve tentar a reinclusão de Estados e municípios na reforma, que precisará voltar para a análise da Câmara dos Deputados.

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