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Política

Presidente do TCE alerta prefeitos sobre uso correto do dinheiro público

Paulo Nonato de Souza e Leonardo Rocha | 28/11/2016 11:45
Presidente do TCE, Waldir Neves, em evento nesta segunda-feira (Foto: Marina Pacheco)
Presidente do TCE, Waldir Neves, em evento nesta segunda-feira (Foto: Marina Pacheco)

O presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul, Waldir Neves, disse nesta segunda-feira (28) que a instituição não tem a intenção apenas de punir os gestores públicos e, por isso, cumprirá o papel de orientar e ajudar os prefeitos eleitos e reeleitos no uso correto do dinheiro público.

“Dinheiro mal gasto não se recupera, e como dinheiro não dá em árvore, antes de fazer despesa é preciso ter receita”, alertou Waldir Neves ao abrir o Seminário “Os desafios do novo modelo na administração municipal. E agora prefeito (a)?”, promovido pela TCE, em Campo Grande, com a proposta de qualificar os 79 prefeitos de Mato Grosso do Sul em relação as normas da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Na política, Waldir Neves foi vereador em Miranda no fim da década de 1980, deputado estadual e deputado federal entre 1991 e 2009, e nunca esteve à frente do Executivo. Mas, conhece bem o funcionamento da máquina pública, e aproveitou para dar dicas aos prefeitos.

“Os municípios precisam de gestão profissional, nem sempre seu melhor cabo eleitoral será seu melhor assessor. É preciso montar um corpo técnico especializado, formado de pessoas capacitadas para cuidar da gestão, porque quando um prefeito fracassa toda uma população sofre, principalmente os mais pobres. Provoca falta de remédios, falta de médicos e a cidade fica abandonada”, disse ele.

Waldir Neves definiu o seminário que se estenderá por toda esta segunda-feira, na sede do TCE-MS, no Parque dos Poderes, como uma reunião preventiva.

“Os prefeitos terão grandes desafios pela frente, bem maiores do que os que eles enfrentaram na campanha eleitoral. Vão ter pela frente uma situação difícil nas prefeituras, e o TCE está de portas abertas para orientar no que for preciso, porque não deixaremos de punir os prefeitos infratores com multas e até impugnações”, advertiu.

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