Primeiro projeto do governo para Assembleia será sobre Aquário
Governador também destacou que ano eleitoral não deve influenciar no trabalho dos deputados

O Aquário do Pantanal será tema do primeiro projeto que o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) vai enviar à Assembleia Legislativa em 2018. Nesta terça-feira (dia 6), ao participar da reabertura dos trabalhos no Poder Legislativo, o governador afirmou que o projeto pede autorização para utilizar recursos das compensações ambientais na obra, que será retomada.
Sem detalhar o projeto, ele reafirmou que o Aquário não faz parte da sua prioridade, mas que não poderia deixar a obra inacabada. Azambuja diz que está contente com a solução encontrada e que teve aval dos poderes para conclusão do empreendimento, localizado nos altos da avenida Afonso Pena, em Campo Grande.
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Em 2014, uma lei, que também passou pelo crivo dos deputados estaduais, assegurou que compensações ambientais custeassem o término da obra, orçado em R$ 34,2 milhões. Após a obra ficar paralisada, os contratos para retomada e conclusão serão assinados hoje, com valor de R$ 38,7 milhões e dispensa de licitação.
A Construtora Maksoud Rahe ficará com o contrato maior, de R$ 27.569.534,83, e a Tecfasa Brasil Soluções em Eficiência Energética de R$ 11.204.906,11. Ela fará serviços que incluem a filtragem, automação e iluminação, além da construção cenográfica.
Maturidade – Durante entrevista, o governador ainda destacou que o ano eleitoral não deve influenciar no trabalho dos deputados. “Mesmo sendo ano eleitoral, com clima mais acirrado entre os partidos, os deputados têm muita maturidade para saber diferenciar e votar os projetos importantes do governo. Até os partidos de oposição nunca atrapalharam os trâmites”, avalia Azambuja.
Conforme o governador, a boa relação com a Assembleia Legislativa permite que o governo deixe um ótimo legado. “Como solidez fiscal, capacidade de investimentos e recursos para, além de pagar as contas, investir nos 79 municípios. Em áreas como saneamento, infraestrutura, estradas e habitação”, afirma.