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Política

PSDB vira “peça-chave” para definir comando de comissões

Para emplacar seus deputados nas presidências (comissões), os blocos precisam do aval dos tucanos

Leonardo Rocha | 18/02/2019 11:50
Deputados Rinaldo Modesto (PSDB) e Marçal Filho (PSDB), durante sessão (Foto: Assessoria/ALMS)
Deputados Rinaldo Modesto (PSDB) e Marçal Filho (PSDB), durante sessão (Foto: Assessoria/ALMS)

Além de ficar com a presidência da Assembleia e ter a maior bancada da Casa de Leis, com cinco deputados, o PSDB vira “peça-chave” para definir o comando das comissões no legislativo. Ocorre que como existem dois blocos formados, o “voto de minerva” fica para os tucanos.

Como forma de contemplar espaços com os dois blocos, os tucanos estão avaliando cada caso em particular. Na disputa pela principal comissão, a CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação), os tucanos ficarão ao lado de Lídio Lopes (Patri), que faz parte do G-9, sendo primordial para e o parlamentar ser escolhido presidente do grupo.

Mesma situação ocorreu na “concorrida” Comissão de Segurança Pública. Cabo Almi (PT) e Carlos Alberto David (PSL) estavam empatados com dois votos, restando a Marçal Filho (PSDB) resolver a pendência. Desta vez, o PSDB resolveu apoiar o G-10, fechando aliança com David, até pela proximidade com o governo federal.

Estando no comando do legislativo, com o deputado Paulo Corrêa (PSDB), o partido resolveu abrir mão dos demais cargos na mesa diretora, preferindo buscar apoio, ao invés de disputas pontuais. Corrêa inclusive foi eleito para presidência com 23 votos, tendo apenas um contrário de Onevan de Matos (PSDB), em função de disputa interna dentro da legenda.

Espaço – Os tucanos também praticaram o “desapego” no comando das comissões, tanto que até o momento não assumiram nenhuma das pastas, ao contrário, se colocando como o “voto de minerva” entre os blocos. Esta situação ocorre porque cada bloco indica dois representantes (comissões), enquanto que o PSDB um integrante.

Para formar as comissões e até mesa diretora, o secretário especial de Articulação Política, Sérgio de Paula, teve papel fundamental na articulação com os deputados. Como representante do governo, tem peso na definição dos espaços. Ele inclusive, durante a semana, tem reuniões frequentes nos gabinetes.

Até o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) resolveu abrir espaço para base aliada, tanto que para escolha do seu líder na Assembleia, resolveu escolher José Carlos Barbosa (DEM), ao invés de um deputado do PSDB, como no seu primeiro mandato.

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