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Política

PT tenta fechar acordo entre correntes de Delcídio e Zeca para eleição interna

Zemil Rocha | 08/08/2013 14:42
Presidente de consenso, Duarte tenta ajudar a fechar acordo esta tarde (Foto: Paulo Duarte)
Presidente de consenso, Duarte tenta ajudar a fechar acordo esta tarde (Foto: Paulo Duarte)

As principais lideranças do Partido dos Trabalhadores (PT) em Mato Grosso do Sul tentam chegar a um acordo esta tarde, a partir das 17 horas, para propiciar consenso na formação da chapa para o Processo de Eleições Diretas (PED), que renovará a direção estadual. Apesar de já haver consenso quando ao nome do prefeito de Corumbá, Paulo Duarte, para a presidência regional do PT, ainda há muita disputa para ter os outros cargos mais importantes, especialmente a vice-presidência.

O futuro presidente regional do PT, Paulo Duarte, disse que “esse diálogo é que vai dizer” se há possibilidade de uma composição, que importe na formação de apenas uma chapa para a eleição, em novembro. “O PT tem alguns correntes. Na reunião vamos ver se é possível um acordo. Se não for possível, aí é disputa de chapas”, explicou.

A principal disputa ocorre pelo cargo de vice-presidente do PT, já que Marcus Garcia, atual presidente, teria sido apontado pela corrente “Movimento PT”, do senador Delcídio do Amaral, para essa função, com rejeição por parte da tendência “Construindo um Novo Brasil”, a CND, de Zeca do PT.

Paulo Duarte, porém, garante que essa é “apenas uma das disputas” que estão em jogo, visto que o mais relevante para as correntes seria o “número de representantes” no Diretório Regional do PT. “O PT sempre vai ter esses grupos que querem ter representatividade”, justificou. “E aí se o acordo não for conveniente, se algum grupo não se sentir contemplado, aí é natural a disputa. Mas o melhor cenário seria haver um acordo”, afirmou.

Indagado sobre qual seria hoje a corrente majoritária no PT, Duarte disse que hoje ninguém tem muita certeza em razão das mudanças que acontecerão desde a última eleição do Diretório Regional. “Hoje está meio descaracterizado. Eu estava na CND e agora não estou mais. O Vander também”, exemplificou.

Questionado se, além das correntes de Delcídio do Amaral e de Zeca do PT, existiria hoje uma terceira corrente com maior força interna na legenda, Paulo Duarte preferiu não arriscar. “Falar o nome de uma terceira corrente vai dar ciúmes”, argumentou.

Tradicionalmente, porém, além das correntes de Zeca e Delcídio, há sempre uma tendência mais à esquerda, representada pelo deputado estadual Pedro Kemp.

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