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Política

Puccinelli diz que 25% de reajuste aos policiais civis "é impagável"

Paula Maciulevicius e Jéssica Benitez | 16/05/2013 10:35
Puccinelli enfatizou que mantém o diálogo aberto e que policiais sabem que percentual pedido é impagável. (Foto: Marcos Ermínio)
Puccinelli enfatizou que mantém o diálogo aberto e que policiais sabem que percentual pedido é impagável. (Foto: Marcos Ermínio)

O governador André Puccinelli (PMDB) classificou como “impagável” o reajuste de 25% pedido pelos policiais civis. Na manhã de hoje, Puccinelli falou sobre o assunto no Comando Geral do Corpo de Bombeiros, onde cumpria agenda.

“Investigadores e escrivães poderão perder muita coisa. Se o Governo está aberto ao diálogo, para que ser intransigente?” pronunciou.

Puccinelli enfatizou que mantém o diálogo aberto e que o percentual pedido tanto é impagável que eles próprios sabem disso. “A última proposição foi com números reduzidos e somente com tempo de aplicação diferenciado”, disse. Peritos, delegados e agentes penitenciários, segundo o governador, já assinaram o documento.

“Apesar de ter muito serviço a fazer, estamos abertos ao diálogo. É um sinal de democracia”, finalizou.

Nesta quarta-feira os policiais fizeram manifesto na Assembleia Legislativa para que os deputados impedissem o fim da classe de substitutos. Ainda ontem, o Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de MS) lançou uma cartilha para orientar investigadores e escrivães a como proceder durante o período de paralisação.

Durante o período de greve, as delegacias farão registros de ocorrências apenas de prisões em flagrantes, casos de homicídios, remoção de cadáveres em residências ou vias públicas, desaparecimento de menores de idade e casos relacionados à lei Maria da Penha. Os investigadores alertam ainda que enquanto estiverem em greve não serão realizadas diligências.

Quanto aos escrivães, cumprirão o expediente normal, porém com restrição. De acordo com as regras da greve, apenas serão realizadas atividades em cartórios que estejam relacionadas a prisões em flagrantes, homicídios e medidas protetivas urgentes, no caso da lei Maria da Penha.

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