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Política

Puccinelli fracassa e ex-deputado trocará PMDB pelo PSDB

Lidiane Kober | 08/06/2015 18:02
Marçal pode assumir comando do diretório municipal do PSDB em Dourados (Foto: Divulgação)
Marçal pode assumir comando do diretório municipal do PSDB em Dourados (Foto: Divulgação)

O ex-deputado federal Marçal Filho ratificou decisão de trocar o PMDB pelo PSDB e fracassou a primeira tentativa do ex-governador André Puccinelli (PMDB) de unificar o PMDB nos principais colégios eleitorais do Estado.

“O ex-governador fez um apelo, mas argumentei que não há condição, nada contra com o PMDB, o problema é a questão local, temos aqui um ditador, que há dois anos diz que é candidato, assim não se constrói nada”, justificou Marçal.

Ele se refere ao deputado federal Geraldo Resende (PMDB), que tem o comando do Diretório Municipal do PMDB, em Dourados, e declara-se pré-candidato a prefeito. O próprio Geraldo confirma ter o apoio da maioria dos correligionários e culpa a falta de articulação política de Marçal.

“Há 23 anos não temos candidato. Neste período, o suplente de deputado (Marçal) foi presidente do partido por mais de 10 anos e não conseguiu construir uma candidatura”, comentou.

Em 2012, Marçal colocou seu nome à disposição do PMDB, mas foi derrotado por 11 a 44 votos e a candidatura a prefeito naufragou. Segundo ele, a derrota ocorreu porque Geraldo preferiu apoio à reeleição do prefeito Murilo Zauith (PSB) em troca de cargos na prefeitura.

O deputado, por sua vez, repete que o problema foi falta de articulação política do colega de legenda. “Também era candidato, mas, depois de quatro horas de reunião na governadoria, abdiquei e o partido deu 20 dias para o Marçal construir um projeto. No período, ele não falou com nem sequer uma força política, porque, na verdade, sua candidatura era de faz de conta”, disparou.

Em meio a troca de acusações, Puccinelli foi escalado para conciliar os interesses e segurar os prefeitáveis no partido. Marçal reforçou que não há como seguir no PMDB. Agora, o ex-governador se concentra em unificar o PMDB na Capital.

Novo destino – No PSDB, Marçal espera ter espaço “para construir sua candidatura”. “Não terá imposição, o intuito é somar”, frisou. O fato é que o caminho está livre e ele deve começar sua história no ninho tucano como presidente municipal do partido.

“A ideia é que eu assuma a presidência do diretório, conversei e todos concordaram, sempre com o intuito de somar, será uma construção”, reforçou o ex-deputado.

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) é quem convidou Marçal para fazer parte do PSDB. Ele, porém, é cauteloso e prefere não confirmar a candidatura do futuro correligionário. “Ninguém é candidato de ninguém, tem que vir para somar”, disse.

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