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Política

Quero ser o candidato da oposição em Campo Grande, diz Alcides Bernal

Fabiano Arruda | 30/08/2011 12:39

Deputado diz que procura partidos como PT, PDT e PSL para formação de alianças

O deputado estadual Alcides Bernal (PP) afirmou, nesta terça-feira, que gostaria de ser o candidato da oposição para prefeito de Campo Grande e contar com o apoio de partidos como PT, PDT, PSL e PSD.

A afirmação foi uma resposta ao possível assédio que ele sofreria do governador André Puccinelli (PMDB), que chegou a declarar que procuraria o PP para uma composição de chapa. Puccinelli, aliás, chegou a esboçar arranjos políticos que continham o nome de Bernal.

Com a declaração, o radialista garante que tem mais afinidade política com o grupo adversário do PMDB na sucessão municipal.

Sobre a procura do PMDB, o parlamentar comentou que ela não ocorreu e garante não aceitar ser vice. “Fico feliz de ser lembrado (pelo governador), mas o PP terá candidatura própria em Campo Grande e este candidato se chama Alcides Bernal”, cravou.

“Já estou trabalhando e procurando alianças com PT, PDT, PSD, PSL, pois fazem parte da coligação (exceto o PSD) em que fui eleito deputado”, complementou, frisando que na última eleição na Capital ajudou a eleger o prefeito Nelsinho Trad, no entanto, não faz parte do grupo do peemedebista.

Para o progressista, a população anseia por uma mudança na prefeitura, administrada pelo PMDB há 20 anos, bem como a alteração do grupo político que lidera o município.

Em relação a uma possível procura de Puccinelli, Bernal disse que vai ouvir a proposta e que a articulação do cacique do PMDB no Estado é normal,contudo, reiterou que seu partido terá candidato próprio na Capital. “Ele (André) só lembra da gente para ser vice”, criticou, estendendo a insatisfação a administração do prefeito Nelsinho Trad que, segundo ele, “não dá conta de resolver os problemas da cidade”.

Perguntado se houver segundo turno na disputa a prefeito em Campo Grande qual partido apoiaria, o deputado desconversou. “Vou procurar os partidos que ficaram de fora porque com certeza, caso haja segundo turno, estaremos lá”, pontuou, defendendo também que os principais partidos lancem candidatos próprios.

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