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Política

Reinaldo diz que vai continuar ações para reduzir gastos com pessoal

Governador está confiante com a retomada da economia, mas diz que tema precisa ser tratado pelos estados

Leonardo Rocha | 04/02/2019 12:16
Governador Reinaldo Azambuja (PSDB) durante entrevista, na Assembleia Legislativa (Foto: Leonardo Rocha)
Governador Reinaldo Azambuja (PSDB) durante entrevista, na Assembleia Legislativa (Foto: Leonardo Rocha)

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) projeta melhora na economia tanto a nível estadual, como nacional, no entanto ponderou que vai continuar ações para reduzir os gastos com pessoal, que segundo ele, é o principal problema a ser enfrentado pelos estados, inclusive Mato Grosso do Sul. 

O governador ressaltou que já tomou medidas para reduzir estes gastos, como cortes e diminuição na contratação de servidores comissionados, que são os cargos de confiança, assim como redução da estrutura da máquina pública, com a diminuição de 10 para 9 secretarias.

“Seis estados já decretaram situação de calamidade financeira, enquanto estamos com as contas equilibradas. Isto mostra a importância das nossas atitudes e reformas, que fizemos no primeiro mandato. Além disto, já começamos os cortes (comissionados) e vamos continuar contendo gastos”, disse o tucano, durante evento na Assembleia Legislativa.

Reinaldo citou a elaboração do PDV (Programa de Demissão Voluntária), que vai ser enviado em breve para aprovação dos deputados, assim como avaliação de alguns segmentos, para criação de políticas públicas. “A principal preocupação é o gasto com pessoal, por isso teremos uma atenção especial”.

Ele voltou a elogiar a boa relação com o legislativo estadual, que aprovou os projetos importantes do executivo estadual, no seu primeiro mandato. “Eles foram parceiros (deputados) nos momentos mais difíceis, quando enfrentávamos a crise nacional”. Disse que espera a “renovação” desta parceria, na votação de matérias essenciais ao Estado.

Empréstimo – Reinaldo relembrou que o equilíbrio nas contas estaduais, assim como redução dos gastos públicos, vai possibilitar a Mato Grosso do Sul melhorar a sua capacidade de empréstimo, com o aval da União, para bancos nacionais e internacionais.

Ele explicou que esta avaliação é feita pelo Tesouro Nacional, que estipula uma nota aos estados sobre capacidade de endividamento. O tucano disse que quando assumiu Mato Grosso do Sul estava com “C-“, depois ao longo do mandato passou para letra “C” e que agora pode ser classificado como “B”.

“Quando as notas melhoram, o Estado passa a ter mais capacidade de pedir empréstimos para bancos, com o aval da União. Estamos de forma gradativa melhorando esta situação, que vai nos favorecer para baratear juros e ter acesso maior a créditos para áreas importantes”, ponderou.

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