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Política

Reinaldo recebeu 600 mensagens de WhatsApp contra projeto

Governador citou o bombardeiro para falar que deputados não foram os únicos pressionados pela categoria

Silvia Frias e Leonardo Rocha | 19/07/2019 11:48
Governador disse que projeto era necessário para economizar e garantir piso (Foto: Leonardo Rocha)
Governador disse que projeto era necessário para economizar e garantir piso (Foto: Leonardo Rocha)

O governador do Estado, Reinaldo Azambuja, recebeu mais de 600 mensagens via WhatsApp para desistir do projeto que alterou as normas do contrato com os professores temporários. Ele citou o bombardeio para exemplificar que os deputados da base governista não foram os únicos pressionados na votação.

Na votação em segunda instância na Assembleia Legislativa, o líder do PSDB, deputado Rinaldo Modesto e os integrantes da base, Marçal Filho e Onevan de Matos, votaram contra o projeto do Executivo.

“Eles erraram porque não tiveram o olhar para o Estado e foram pressionados pela categoria”, avaliou. Porém, Reinaldo enfatizou que a análise sobre a decisão de eventual sanção ou recomendação cabe ao PSDB.

O governador disse que a mudança na contratação era necessária para promover economia no Estado, “até para cumprir o piso maior para professores que foi passado pelo André [Puccinelli]”.

Projeto – Desde que foi apresentado à Assembleia Legislativa, o projeto foi alvo de polêmica e críticas da categoria. O governo estadual argumentou que pretende corrigir distorções e acabar com disputas judiciais quanto à falta de critérios para a contratação dos professores temporários.

A tabela com a nova remuneração dos professores foi publicada na segunda-feira (15) com a nova remuneração dos professores. Para a maioria, entrará em vigor o valor de R$ 4,1 mil, o que representa redução de 32,55% em relação ao piso regional, que é de R$ 6.079,00 e será mantido apenas para os concursados.

A previsão de economia é de R$ 120 a R$ 130 milhões.

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