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Política

Resende trocou de partido para ficar na base de Lula

Redação | 10/03/2009 22:00

Uma das alegações do advogado Fernando Pereira, que faz a defesa do deputado federal Geraldo Resende, que está sendo julgado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por infidelidade partidária (trocou o PPS pelo PMDB após o dia 27 de março de 2007), se baseia no fato de que o parlamentar só mudou de partido uma vez e depois de meditar muito sobre isso.

Pereira é do PMDB de Curitiba (PR) e ainda alegou que o PPS, na época, votou contra a renovação da CPMF (Contribuição Provisória sobre a Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira) e saiu da base do presidente Lula. Por conta disso, Resende afirmou que havia sido eleito para ficar na base do presidente, fator que o motivou a fazer a troca partidária.

Pelo fato de ser médico e católico, Resende não aceita o aborto, enquanto o PPS é a favor. A defesa alega que essa decisão vai contra os princípios do deputado federal e por causa disso ele não poderia permanecer em um partido que levantasse bandeira diferente da dos seus ideais.

Somado a todas essas justificativas está o fato de Resende nunca ter respondido a processo no STF (Supremo Tribunal Federal). O advogado do deputado até questionou o relator do processo, ministro Arnaldo Versiani, sobre a entrega do mandato a outro parlamentar.

"Para que deixar os eleitores sem o mandato que deram para o deputado Geraldo Resende e entregá-lo a quem vai representar o oposto disso?".

O julgamento ainda acontece e caso o deputado Geraldo Resende perca o mandato, entra no seu lugar a suplente Mara Carrara, que já foi presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul).

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