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Política

Se houver, fusão entre PSDB, DEM e PSD será só depois de 2020, diz Reinaldo

Para governador, eleições municipais serão divisor de água e fusões terão de acontecer

Anahi Zurutuza e Fernanda Palheta | 22/08/2019 14:17
Governador Reinaldo Azambuja (PSDB) durante entrevista na agenda desta manhã (Foto: Kísie Ainoã)
Governador Reinaldo Azambuja (PSDB) durante entrevista na agenda desta manhã (Foto: Kísie Ainoã)

Para o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), a possibilidade de o partido tucano fechar acordo nacional de fusão com o DEM e o PSD, por enquanto, não passa de especulação. “Para nós aqui em Mato Grosso do Sul não chegou essa conversa”, disse na manhã desta quinta-feira (22) durante evento de encerramento da 8ª Reunião do Grupo de Trabalho do Corredor Rodoviário Bioceânico.

Ventila-se nos bastidores da política nacional que as direções partidárias do PSDB, DEM e PSD começaram a discutir a fusão das três siglas em uma única legenda, já de olho nas eleições de 2022, quando estarão em jogo a Presidência da República, os governos de estado, a Câmara dos Deputados e vagas para o Senado, além dos legislativos estaduais.

O “acordão” foi tema de matéria publicada hoje pelo site Uol. As conversas teriam começado nos últimos meses, mas nem o nome do novo partido teria sido pensado ainda.

Para Reinaldo, contudo, essa movimentação só deve começar depois das eleições municipais, no ano que vem. “Vai ser a primeira eleição sem coligação. É isso que vai nortear”.

O chefe do Executivo estadual ainda faz análise sobre o futuro cenário. “Eu tenho certeza que nós vamos ter uma diminuição de número de partidos, porque não cabem na estrutura política brasileira sem coligação 32 partidos. Nós vamos ter uma diminuição. Mas, eu acho que isso só vai ocorrer após a eleição do ano que vem”, comentou o governador, que deve trabalhar em 2022 para eleger um sucessor e nunca admitiu, mas pode ser o candidato tucano em Mato Grosso do Sul para o Senado.

Fora de MS - Fonte do Uol que pertence ao PSDB disse que “a ideia é ter tudo concretizado até 2021 para dar tempo de participar com o novo partido das eleições em 2022”.

Já Gilberto Kassab, presidente do PSD, diz que “daqui para frente essas conversas sobre fusões serão bastante naturais”, mas não acredita num acordo antes das próximas eleições presidenciais.

Questionado pelo UOL, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), negou a possibilidade de juntar as três siglas.

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