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Política

Sem quórum, vereadores deixam de votar vetos e requerimento

Kleber Clajus | 02/09/2014 14:35
Sessão teve apresentação de Waldecy Chocolate (PP) como vice-líder do prefeito na Câmara (Foto: Kleber Clajus / Arquivo)
Sessão teve apresentação de Waldecy Chocolate (PP) como vice-líder do prefeito na Câmara (Foto: Kleber Clajus / Arquivo)

Com apenas 13 vereadores, a sessão da Câmara Municipal de Campo Grande foi encerrada, nesta terça-feira (2), sem avaliar vetos do Poder Executivo a projetos sobre funcionamento de farmácias 24 horas e alterações no transporte escolar. Requerimento da oposição também foi rejeitado.

Os projetos que aguardam reanalise dizem respeito ao funcionamento 24 horas das farmácias de UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), bem como critérios relativos ao número de pessoas transportadas e idade dos veículos utilizados no transporte escolar. No veto, o prefeito Gilmar Olarte (PP) pontuou, respectivamente, que não há previsão orçamentária para alterações na saúde e que compete a União legislar sobre trânsito.

Mesmo com acordo pela manutenção dos vetos, a base aliada ao prefeito conseguiu apenas barrar requerimento de Luiza Ribeiro (PPS). A vereadora da oposição pretendia, mais uma vez, aprovar solicitação de dados sobre o arrendamento do Hospital Sírio Libanês destinado ao atendimento pediátrico na Capital. Ela questiona a legalidade e estrutura de contratação dos profissionais.

Para o líder do prefeito, João Rocha (PSDB), a vereadora tem buscado “situação para discurso político”, ao assegurar que as informações sobre o arrendamento de R$ 194,1 mil estão disponíveis aos vereadores e MPE (Ministério Público Estadual). “Os procedimentos foram feitos de forma legal, se não fosse o Executivo estaria sujeito as penalidades”, ressaltou.

Vice-líder – Ainda durante a sessão, Waldecy Chocolate (PP) foi apresentado como vice-líder do prefeito. Com o anúncio, o progressista também afasta rumores de que estaria negociando para assumir uma secretaria na administração de Olarte.

“Como que o prefeito ia me chamar para ser vice-líder? Alguém está mentindo ou inventando essa questão. Não quero ser secretário de prefeito nenhum, quero permanecer como vereador”, comentou Chocolate.

Uma possível mudança chegou a ser cogitada com a aproximação da ex-secretária Municipal de Políticas para as Mulheres, Jacqueline Hildebrand Romero (PP). Defensora da gestão Alcides Bernal (PP), ela se aproximou de Olarte visando “o melhor para o partido”.

O próprio Olarte disse, durante evento público hoje, que a ex-secretária analisou o contexto político e não pediu nenhum cargo.

“Jacqueline é primeira suplente de vereador do partido e política se faz com a cabeça. Ela analisou que a cidade está nas mãos do Partido Progressista, da qual ela faz parte, e entendeu que deve nos ajudar”, defendeu Olarte, sinalizando ainda retorno da também ex-secretária Dharleng de Oliveira.

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