ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUARTA  24    CAMPO GRANDE 21º

Política

Senado aprova MP que garante despacho gratuito de bagagens em voos

Parlamentares votam em separado destaque do senador Nelsinho Trad que garante gratuidade

José Roberto dos Santos | 18/05/2022 07:55
Senador Nelsinho Trad (PSDB-MS) defende gratuidade no Senado: "Cobrança começou em 2017 e de lá para cá valor só aumentou". (Foto: Divulgação) 
Senador Nelsinho Trad (PSDB-MS) defende gratuidade no Senado: "Cobrança começou em 2017 e de lá para cá valor só aumentou". (Foto: Divulgação)

Com a aprovação ontem pelo Plenário do Senado Federal da MP do Voo Simples, fica restabelecida a franquia gratuita de bagagens em voos que operam no Brasil. A volta da gratuidade gerou polêmica e foi votada em separado, a pedido do senador Nelsinho Trad (PSD-MS). Atualmente, as companhias estão autorizadas a cobrar pelo despacho. Com a votação, a matéria volta para análise da Câmara dos Deputados.

Votaram a favor do destaque do parlamentar sul-mato-grossense 53 senadores. Com isso fica garantido ao passageiro despachar gratuitamente uma bagagem de até 23 quilos em voos nacionais e até 30 quilos em voos internacionais.

O senador Carlos Viana (PL-MG), relator da medida, defendeu um relatório sem gratuidade por acreditar que “se nós aumentarmos, colocarmos a questão da bagagem, a gente vai aumentar o que corresponde de dez a 14 pessoas (no avião) e isso tem um custo, vai aumentar o valor da passagem”.

Mas o senador Nelsinho Trad lembrou que a cobrança pelo despacho teve início em 2017 e, de lá para cá o preço médio da tarifa doméstica praticado no Brasil só aumentou. Segundo dados do IBGE, a alta nas passagens aéreas já é o dobro da inflação em 2022.

"Temos que procurar dar uma atenção especial ao consumidor. Onde é que tá o preço baixo, conforme prometido quando começaram a cobrar as bagagens? A gente continua viajando com mochila, pouca bagagem, pagando até quatro vezes mais caro, isso não tá certo."


Nos siga no Google Notícias