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Política

Servidor de MS cedido ao Governo Temer será secretário de Saúde no DF

Osnei Okumoto foi cedido ao Ministério da Saúde, onde comanda a Secretaria de Vigilâncai em Saúde, e vai assessorar a gestão de Ibaneis Rocha

Humberto Marques | 29/11/2018 16:08
Atual secretário nacional de Vigilância em Saúde, Okumoto é servidor da SES cedido ao governo federal. (Foto: Divulgação)
Atual secretário nacional de Vigilância em Saúde, Okumoto é servidor da SES cedido ao governo federal. (Foto: Divulgação)

O atual secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Osnei Okumoto, foi confirmado nesta quinta-feira (29) como futuro assessor do governador eleito do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB). Okumoto é farmacêutico bioquímico e servidor de carreira da SES (Secretaria de Estado de Saúde) de Mato Grosso do Sul, estando cedido à gestão do presidente Michel Temer.

O novo secretário brasiliense também é membro da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do SUS (Sistema Único de Saúde) e membro suplente do Conselho Federal de Farmácia. Ao anunciar a escolha, Ibaneis destacou o currículo de Okumoto e sua proximidade com o deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM), futuro ministro da Saúde no Governo Bolsonaro.

“Ele (Okumoto) ocupou vários cargos importantes no setor e é um especialista em gestão hospitalar. Além do mais, é um homem de extrema confiança do próximo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta”, atestou o futuro governador do Distrito Federal, que, segundo a imprensa local, buscou opiniões de diversas pessoas do setor para definir o cargo, tendo como meta a profissionalização da gestão na saúde e reestruturação de projetos para ampliar o acesso da população à saúde de qualidade.

O futuro secretário de Saúde do Distrito Federal é formado em Farmácia Bioquímica pela Universidade Estadual de Maringá, com pós-graduação em Gestão de Hemocentros e Metodologia e Técnicas de Ensino. Em Mato Grosso do Sul, chefiou a Divisão Médica do Centro de Hematologia e Hemoterapia, foi presidente da Funsau (Fundação de Serviços de Saúde), presidente e vice do Conselho Regional de Farmácia. Em Brasília, foi coordenador-geral de Laboratórios de Saúde Pública.

O anúncio de Ibaneis ocorreu no mesmo dia em que 12 pessoas ligadas ao setor de saúde no Distrito Federal foram presos em uma operação local do Ministério Público, que apura corrupção em rotinas médicas ligadas ao setor público.

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