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Política

Servidores reclamam de buzinas, cornetas e panelas na frente da Prefeitura

Vários alegam não conseguir desenvolver suas funções devido ao barulho

Alberto Dias | 28/04/2016 13:28
Distribuição de buzinas nesta quinta-feira (28) em frente à Prefeitura. (Foto: Direto das ruas)
Distribuição de buzinas nesta quinta-feira (28) em frente à Prefeitura. (Foto: Direto das ruas)

Servidores municipais que atuam em salas próximas à entrada da Prefeitura reclamam que não conseguem trabalhar mediante o barulho provocado pelas manifestações, quase diárias, promovidas pelo Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais) desde 31 de março, em protesto ao reajuste salarial oferecido pelo prefeito Alcides Bernal (PP).

Para compensar a queda do número de participantes, que nesta quinta-feira (28) não passava de 50, o sindicato providenciou novos aparatos para chamar a atenção. Além do tradicional carro de som, são entregues cornetas, buzinas e panelas para embalar o coro que grita: “Desce Bernal”.

Por vezes, o prefeito chamou representantes ao seu gabinete para conversarem, porém, ainda não houve acordo. 

Conforme um servidor da área de Finanças, que prefere não se identificar, as manifestações são legítimas, porém, ferem o bom senso. “São cornetas, buzinas, panelas e apitos que ultrapassam os limites toleráveis de respeito ao próximo”, disse o funcionário que, pelo celular, mediu o nível de ruídos e constatou que ultrapassam 80 decibeis.

Inicialmente os protestos reuniram, além do administrativo da Educação e agentes de saúde, guardas municipais e enfermeiros que já deixaram o movimento grevista. Há alguns dias houve, inclusive, uma represália de um guarda municipal ao presidente do Sisem, Marcos Tabosa, por desacato, seguida de princípio de confusão na frente da Prefeitura.

Reivindicações - Conforme Tabosa, os grevistas pedem bolsa alimentação de R$ 600, em lugar dos R$ 190 pagos atualmente e que o bônus pró-funcionário, que hoje acrescenta 40% no salário do servidor, aumente para 45%.

Ação na Justiça - Esta semana o MPE (Ministério Público Estadual) reiterou pedido de afastamento do presidente do Sisem, Marcos Tabosa, por improbidade administrativa.

 

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