"Sommelier de vacina" tem que ir para o fim da fila, defende Doria

O governador paulista João Doria (PSDB), que visita durante esta sexta e sábado (10) a capital sul-mato-grossense no início das tratativas das prévias tucanas para a disputa presidencial de 2022, declarou discordar da atitude dos chamados "sommeliers de vacina" e elogiou a ideia de colocar estes no fim da fila de vacinação.

"Tem que tomar a vacina disponível, não importa a marca. Todas são autorizadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)", comenta o governador do principal estado brasileiro e terceira maior unidade política da América do Sul.

Na sequência, ele ainda elogiou o também tucano Orlando Morando Júnior, prefeito de São Bernardo do Campo e que veio ao Mato Grosso do Sul junto de Doria. Morando, segundo ele, colocou os "sommeliers" no final da fila da cidade do ABC paulista.

Em Mato Grosso do Sul, a ideia já foi oficialmente anunciada como em estudo pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) após uma quantidade considerável de pessoas negarem se vacinar com determinados imunizantes, esperando receberem outro.

A maior rejeição existente é justamente com a Coronavac, centro de polêmica entre Doria e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) recentemente. O imunizante é fabricado no Brasil pela instituição pública paulista Butantan.

Já sobre as eleições do ano que vem, ele foi questionado, entre várias situações, sobre as alianças dos tucanos para encarar o pleito, principalmente a nível regional. "Espero e creio que o pessoal do PSDB tenha que escolher o PSDB e fique distante dos extremos", disse o governador paulista e pré-candidato a presidência.

Além de Doria, o ninho tucano tem o governador gaúcho Eduardo Leite, que recentemente revelou publicamente ser homossexual, o ex-senador amazonense Arthur Virgílio e o senador cearense Tasso Jereissati na disputa interna para concorrer ao cargo. Assim, é preciso que a sigla realize prévias antes de indicar o nome.