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Política

TCE diz que Aquário justificou contratação de filho de deputado

Kleber Clajus | 26/03/2015 07:55

A contratação do relações internacionais Felipe Nunes Modesto, filho do deputado estadual Rinaldo Modesto (PSDB), foi justificada pelo TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado) como necessária para fiscalizar obra do Aquário do Pantanal, que possui contrato com empresas estrangeiras. O profissional pediu desligamento do órgão, na quarta-feira (25), diante de repercussão negativa sobre sua nomeação.

Em nota, a Corte de Contas pontuou que contrato firmado em 13 de fevereiro tinha por objetivo “formar a base técnica e conceitual para que o TCE-MS possa fiscalizar com mais eficiência obras e serviços técnicos de empresas estrangeiras […] contratadas pelo Governo do Estado para prestar serviços na implantação do Aquário do Pantanal”. Pesaram na decisão o fato de Felipe Nunes ter atuado em empresa local com exportação de mercadorias, bem como possuir fluência certificada em inglês e espanhol.

O contrato com o TCE tinha vigência de 90 dias e seria pago mediante total de horas trabalhadas, tendo o órgão garantido que o profissional recebeu no primeiro mês cerca de R$ 6 mil. Ele ainda prestaria consultoria para a organização do II Encontro Internacional de Direito Financeiro, previsto para junho.

Polêmica – Filho de Rinaldo, que é líder do governo na Assembleia Legislativa, Felipe Nunes foi contratado para “assessoria em contratos de obras oriundos de convênios” com salário de R$ 12 mil.

O pai negou qualquer tipo de ilegalidade e indicação para o cargo, porém diante da repercussão negativa se reuniu com a família e solicitou “imediata rescisão do contrato de trabalho” a presidência do tribunal de contas.

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