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Política

TCU envia lista com 83 políticos de MS que podem ser barrados na eleição

Lista foi entregue para Justiça Eleitoral e pode ser usada para tonar os candidatos inelegíveis

Leonardo Rocha | 15/09/2020 12:59
Votação em Campo Grande, na eleição de 2018 (Foto: Paulo Francis - Arquivo)
Votação em Campo Grande, na eleição de 2018 (Foto: Paulo Francis - Arquivo)

O TCU (Tribunal de Contas da União) enviou para Justiça Eleitoral a lista com 83 gestores de Mato Grosso do Sul, que tiveram suas contas julgadas irregulares pela entidade. Estes nomes podem ser barrados da eleição municipal, caso se candidatem no pleito, em função da Lei da Ficha Limpa.

Nesta lista aparecem ex-prefeitos do Estado, entre eles Dautro Fiuza (Sidrolândia), Arlei Silva Barbosa (Nova Alvorada do Sul), Celso Vargas (Maracaju), Eder Moreira Brambilla (Corumbá), Fauzi Suleiman (Aquidauana), Heliomar Klabunde (Paranhos), Neder Afonso da Costa (Miranda), Ricardo Cândia (Corumbá) e Umberto Machado (Bodoquena).

Também estão no levantamento ex-secretários municipais, entre eles Ângelo Pacelli Cipriano (Corumbá), Rose Ane Vieira  (Dourados) e gestores que estiveram a frente de entidades, como Antônio Paulo de Barros Leite na Ahipar (Administração da Hidrovia do Paraguai), Celso Cestari Pinheiro e Luiz Carlos Bonelli, que foram titulares do Incra, assim como ex-gerente de saúde de Jardim, Jorge Cafure Júnior.

Os nomes foram entregues ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em uma lista que chega a 7.354 gestores em todo Brasil. Na lista de gestores de Mato Grosso do Sul, dos 83 nomes, 50 são de Campo Grande. (confira a lista completa).

A inclusão dos nomes não os torna inelegíveis de forma automática, já que caberá a Justiça Eleitoral torna-los inelegíveis, caso estas pessoas registrem candidatura.

De acordo com o TSE, quando uma candidatura é registrada, o juiz eleitoral analisa se o ato é válido ou não, e um dos critérios usados é justamente a lista do TCU. O levantamento entregue pelo TCU pode ser atualizado até a data da eleição.

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