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Política

Três secretarias estão abertas para "coalizão"; Bernal quer evitar demissões

Zemil Rocha | 08/11/2013 14:15
Bernal ao lado de seu secretário de Governo, Pedro Chaves (Foto: Marcos Ermínio)
Bernal ao lado de seu secretário de Governo, Pedro Chaves (Foto: Marcos Ermínio)

O governo de “coalizão” que está sendo estruturado na administração do prefeito Alcides Bernal (PP) pelo secretário de Governo, Pedro Chaves, se resume, a princípio, a três secretarias municipais e à formação do conselho político, que terá representantes de sete partidos. Em que pese Chaves defender uma reforma política mais ampla, com troca de alguns secretários, tal proposta ainda não tem o aval de Bernal.

Estão à disposição para atrair o apoio de novos partidos à administração de Bernal as secretarias municipais da Juventude e da Mulher e o Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande (IMPCG), que ainda é ocupada interinamente pelo secretário de Administração, Ricardo Trefzger Ballock. A outra pasta que estava sendo acumulada por outro secretário era a de Governo, com Gustavo Freire, que acabou também sendo exonerado da Secretaria de Receita.

Aliás, o novo secretário de Governo, Pedro Chaves, garantiu que hoje o prefeito Alcides Bernal anuncia o substituto de Freire na Secretaria Municipal de Receita. “É um nome forte, uma pessoa eclética”, afirmou Chaves ontem à noite, referindo-se ao perfil do escolhido, que é, contudo, segundo o líder do prefeito, vereador Marcos Alex (PT), da “cota pessoal” de Bernal, não integrando as negociações da coalizão política.

O líder do prefeito Bernal informa que estão na lista de partidos que devem integrar o governo Bernal o “PTB, PDT, PSB e se possível até o PR”. O “PSC já está com o nosso secretário de Governo independente da situação da Juliana Zorzo, que é mais ligada ao Herculano (secretário estadual da Juventude, Herculano Borges), acrescentou Alex.

Indagado sobre quantos votos Bernal terá assegurado na Câmara com essa articulação em torno de divisão de parcela do poder com outros partidos, Marcos Alex respondeu: “Não é esse o caso. Não estou trabalhando com projeção de votos na Câmara. Estou falando de sustentação administrativa, lógico que vai ter consequência política, mas esse não é o foco”.

Pedindo a cabeça – Para o líder do prefeito na Câmara, toda a articulação política que vem sendo conduzida, desde que o PT conseguiu convencer o prefeito a admitir Pedro Chaves como secretário de Governo e implantar um governo de coalizão, não deve ser encaminhada no rumo de demissões dos atuais secretários. “Troca de secretário não passa pela reforma política. Estamos falando da coalizão. Isso não é pedir cabeça de secretário”, declarou ele.

Em nenhum momento, conforme Marcos Alex, o PT e nem os partidos com os quais tem conversado cobraram do prefeito mudanças no primeiro escalão da administração. “Governo de coalizão é para incorporar novas forças”, definiu. Uma das alterações que vêm sendo cobradas insistentemente, inclusve pela Câmara de Campo Grande, é na Secretaria de Planejamento, Finanças e Controle, conduzida por Wanderley Ben Hur.

Questionado se não existem áreas da administração que precisam de mudanças, já que há a posição do secretário de Governo de que alternações precisam ser feitas, Alex respondeu: “Não posso opinar como líder do prefeito sobre isso. Falar que determinadas áreas estão assim ou assado, não me cabe. Não tenho credencial para isso. É assunto do secretário de Governo e do próprio prefeito”.

 

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