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Política

Unificação de discurso deve ser meta do PT, diz Duarte

Redação | 20/01/2010 11:10

Diante das recentes discussões no Partido dos Trabalhadores sobre nomes para compor chapa e vagas de suplência, o deputado estadual Paulo Duarte acredita que isso é "colocar o carro na frente dos bois".

Em visita ao Campo Grande News, o deputado disse que o mais importante é focar as atenções no programa de governo, ao invés de discutir nomes para a disputa em 2010.

"O momento é ideal para apresentar as propostas, pois o adversário está perdido", avaliou, fazendo referência ao fato do governador André Puccinelli (PMDB) não ter definido quem serão seus aliados e o bloco BDR (PSDB-DEM-PPS) declarar que prepara uma terceira via na eleição para o governo.

"Em primeiro lugar deve vir a escolha da coligação, pois a fragilidade do adversário são as alianças, e debater o programa de governo. Escolher vices e suplentes é muito precipitado".

O deputado lembrou que o PT tem seus dois candidatos ao Senado definidos, o candidato à reeleição, senador Delcídio do Amaral e o deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT).

O pré-candidato Dagoberto, inclusive, teria escolhido como suplente a ex-primeira dama do Estado, Gilda Gomes dos Santos. O fato causou mal estar entre os petistas, pois teria sido uma decisão tomada sem discussão. "Não haverá um veto ao nome, mas não houve conversa e todos têm de aprovar", criticou Duarte.

O deputado defende como discurso para o PT durante a campanha os efeitos dos programas sociais durante a gestão de Zeca e também cita a política tributária.

Segundo ele, "virou uma política de terrorismo fiscal". Ele cita o exemplo do ICMS Garantido, que consiste na cobrança antecipada do imposto às operações tributadas a serem realizadas pelos estabelecimentos, com mercadorias oriundas de outros Estados.

Esse tipo de cobrança foi criada no governo do PT, para evitar a sonegação, diz ele, que também foi secretário de Fazenda e superintendente de Administração Tributária. O deputado diz que no governo do PMDB a cobrança virou política permanente, o que precisa ser revisto, defende Duarte.

Além das novas propostas e comparação dos oitos anos do governo Zeca com os quatro de Puccinelli, para Duarte o importante na coligação que o PT venha a formar não são os nomes, "o importante é ser alguém com comprometimento", finaliza.

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