Vereador quer saber custo de sessão solene e gera debate na Câmara
Reuniões acontecem com frequência na casa de leis
O vereador André Salineiro (PSDB) quer saber quanto custa para a Câmara Municipal de Campo Grande promover as sessões solenes, que são reuniões comemorativas e de homenagens. Nesta quinta-feira (29), a questão gerou debate na casa de leis, já que a maioria dos parlamentares defende a continuidade das sessões.
Conforme o tucano, a ideia ter noção de quanto se gasta com as reuniões solenes. Nesta semana, por exemplo, a Câmara promoveu uma sessão para homenagear a comunidade japonesa de Campo Grande e já tem outra agendada para semana que vem pare comemorar o Dia do Pastor Evangélico.
A partir disto, então, tentar otimizar a utilização da verba pública. A casa de leis recebe mensalmente recursos da Prefeitura de Campo Grande por meio do chamado duodécimo, que gira em torno de R$ 4 a R$ 5 milhões.
“Que fique claro que a intenção não é acabar com a sessão”, disse Salineiro. Isto porque, o vereador Carlos Augusto Borges (PSB), que levantou a discussão, usou a tribuna para dizer que “alguns vereadores” queriam acabar com a tal sessão. Na sequência, o parlamentar do PSDB explicou que, na verdade, quer saber os gastos em torno disto.
Aproveitando a discussão, os vereadores Wellington de Oliveira (PSDB) e Francisco Almeida Telles (PSD) disseram que as sessões solenes devem continuar, pois “são importantes para os cidadãos” de Campo Grande. “O custo é mínimo, não podemos deixar de homenagear”. Contrário à ideia de tratam-se de gastos, Telles disse que, para ele, “é investimento para o cidadão”.