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Política

Vereador quer transformar bancas do jogo do bicho em “cabines de leitura”

Bancas podem ser levadas a escolas e até supermercados para emprestar livros sem custo

Adriel Mattos | 30/08/2021 16:52
Bancas foram apreendidas durante operação do Gaeco e do Garras. (Foto: Divulgação)
Bancas foram apreendidas durante operação do Gaeco e do Garras. (Foto: Divulgação)

O vereador Ronilço Guerreiro (Podemos) apresentou requerimento solicitando informações ao TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) sobre o destino das 87 cabines que eram utilizadas para jogo do bicho em Campo Grande e recolhidas em dezembro de 2020. O objetivo seria transformá-las em “cabines de leitura”.

As bancas foram apreendidas durante a Operação Black Cat, quinta fase da Omertà, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado) e Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros).

A ideia é disponibilizar essas cabines em espaços públicos como escolas. “Temos que ter criatividade para fazer com que os livros cheguem até as pessoas. Essas bancas eram utilizadas para jogos nos bairros e agora, estão se acabando com chuva e sol, por isso, pensei que antes de serem totalmente destruídas pelo tempo, elas poderiam ser utilizadas como cabines de livros nas escolas”, declarou.

“Podemos fortalecer a leitura nas escolas, nos supermercados, em vários locais. Tenho certeza que terão uma boa utilização em nossos projetos”, completou.

Guerreiro ainda quer promover o Pantanal por meio das cabines. “Caso seja autorizado trabalhar com elas, vamos plotar as cabines com desenhos dos animais de nosso Pantanal, assim, fortalecemos duas situações: incentivo à leitura e ensinar quais são os animais que podemos encontrar em nossa região”, finaliza.

Histórico - Antes mesmo de ser eleito, o vereador já vinha incentivando a leitura na Capital. Ele é o fundador da Gibiteca, espaço que trouxe até o ator e apresentador Fábio Porchat na semana passada.

“A gente tinha que lutar para que todo mundo tivesse a possibilidade de concluir seus sonhos, seus anseios e vontades. Poder ser uma ponte, poder ajudar, acho que todos nós tínhamos que ser uma ponte de alguma forma”, disse Porchat ao Campo Grande News.

Ronilço também criou outros projetos de incentivo à leitura como Vanteca, Livros Carentes, Bibliotecas nos Terminais e Freguesia do Livro.

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