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Política

Via Morena e Hospital de Trauma esbarram na burocracia

Redação | 27/06/2009 09:53

O prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), esteve em Brasília na tentativa de destravar dois projetos prioritários para a cidade: Via Morena e Hospital de Trauma. Entretanto, a burocracia encontrada nos trâmites dos projetos dificulta o início das obras, DIZ.

Segundo Nelsinho, a Via Morena está "presa" em dois pontos. O Departamento Jurídico do Ministério da Integração está formatando o parecer final da aprovação técnica de engenharia do projeto.

O prefeito também pediu parecer preliminar do TCU (Tribunal de Contas da União) para evitar que a obra emperre, a exemplo do Terminal Intermodal.

"O dinheiro está em caixa e a licitação está pronta. Só estamos aguardando isso para iniciar o investimento, que é de R$ 13 milhões", explicou Nelsinho de São Paulo, por telefone, ao Campo Grande News.

Com o início das obras, a Via Morena seguirá até a avenida Júlio de Castilhos e voltará até o aeroporto, pela via utilizada hoje para o fluxo. A garantia, dada pelos técnicos do Ministério da Integração, é que na semana que vem os pareceres estarão liberados.

Outro projeto que Nelsinho tentou "destravar" em Brasília é o Hospital de Trauma. De acordo com ele, foi feita uma alteração no projeto arquitetônico original, já que o plano anterior era transformar o local em uma maternidade.

As mudanças estão sendo analisadas pelo departamento de engenharia do Ministério da Saúde. De acordo com o prefeito, assim que houver aprovação, a licitação será iniciada e em seguida será dada a ordem de serviço. Isso deve ocorrer, no máximo, em 90 dias.

Nelsinho Trad observou que a cópia da decisão judicial comprovando que agora a Santa Casa é de responsabilidade do município, ajudou na aceleração dos trâmites.

"Não é fácil operar dinheiro federal, tem muita burocracia que acaba prejudicando substancialmente a agilidade dos projetos", observou o prefeito.

Ele também lembrou que o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva reclamou, em Santa Catarina, que setores do governo "não querem que as obras saiam".

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