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Política

Zeca pede indenização e acusa Gaeco de grampo

Redação | 09/03/2009 10:51

O ex-governador Zeca do PT afirmou que durante os seus dois mandatos (1998-2005) foi investigado clandestinamente pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). Ele ajuizou, nesta segunda-feira, uma ação em que pede a perícia dos equipamentos do grupo.

Composto por MPE (Ministério Público Estadual) e polícias Civil e Militar, o Gaeco tem como função básica o combate a organizações criminosas.

Zeca afirma que tem a convicção de que havia sido grampeado porque o MPE teve acesso a dados privilegiados que, no entendimento dele, não poderiam ser obtidos de maneira legal, e porque obteve informações sobre grampos de pessoas que trabalham na promotoria. "Estamos buscando a prova para tomar as providências cabíveis", explicou.

Na ação protocolada no Fórum de Campo Grande, o ex-governador pede uma indenização contra o Governo por danos morais, causados à imagem pública, através de promotores do Ministério Público Estadual.

Zeca afirma que os procuradores fizeram acusações sem propriedade contra ele. "Fui sumariamente condenado pela mídia através dos promotores comandados pelo (Marcos) Sottoriva. Estou pedindo indenização e perícia nos equipamentos", disse.

Na Procuradoria de Justiça, foram protocoladas duas ações (uma criminal e uma civil) contra os promotores de Justiça Marcos Sottoriva, Silvio Amaral Nogueira de Lima, Marcos Fernandes Sisti, Jiskia Sandri Trentin, Clóvis Amauri Smaniotto e Gilberto Robalinho da Silva.

Zeca afirma que já conversou com o procurador-geral do MPE, Miguel Vieira, e pediu a tramitação normal das ações. "Falei que respeito muito a instituição e espero o mesmo tratamento", afirmou.

O ex-governador disse que só entrou agora com as ações porque estava aguardando outros julgamentos e fazendo o levantamento de dados. "Agora é o momento oportuno", afirmou.

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