ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 23º

Economia

Rio Brilhante é o 2º maior produtor de cana do país, aponta IBGE

Lidiane Kober | 05/11/2013 16:22
Em 2012, produção de cana atingiu 5,71 milhões de toneladas em Rio Brilhante (Foto: Divulgação)
Em 2012, produção de cana atingiu 5,71 milhões de toneladas em Rio Brilhante (Foto: Divulgação)

A 160 quilômetros de Campo Grande, Rio Brilhante é o 2º maior produtor de cana-de-açúcar do país, com geração de 5,71 milhões de toneladas, em 2012. O município perde apenas para Morro Agudo (SP), conforme levantamento da produção agrícola realizado pelo IBGE.

Na região centro-oeste, Rio Brilhante é líder absoluto, seguido de Nova Alvorada do Sul e do município goiano de Quirinópolis. No ranking nacional, as duas cidades ocupam, respectivamente, a sétima e oitava maior produção.

De acordo com a secretária municipal de Administração, Glauce Barbosa Alves, Rio Brilhante aderiu à produção de cana há sete anos. “De lá para cá, nossa população aumentou 35%, de 22,6 mil para mais de 30,6 mil”, destacou. O crescimento, segundo ela, é reflexo da instalação de três usinas de álcool e açúcar na cidade.

Juntas, as empresas geram cerca de 10 mil empregos diretos e indiretos. “As usinas também atraíram outros estabelecimentos comerciais ao município, como lojas de equipamentos agrícolas, o que vem alavancando a economia da cidade”, acrescentou Glauce.

Entre os estados, Mato Grosso do Sul é o quinto maior produtor de cana, com geração de 37,7 milhões de toneladas e movimentação financeira de R$ 2,16 bilhões no ano passado. O maior produtor nacional é São Paulo, seguido de Minas Gerais, Goiás e Paraná.

Produção afetada – Este ano, no entanto, o excesso de chuva e as geadas fizeram o setor da cana-de-açúcar amargar queda de 10% na safra, em comparação a 2012, conforme estimativa da Biosul (Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul).

Inicialmente, a previsão era de que a produção de cana-de-açúcar crescesse 18,23%, passando das 37,3 milhões de toneladas para 44,1 milhões. Em valores, as perdas representam R$ 600 milhões. Além da quantidade, a qualidade da cana foi afetada, com redução da sacarose. A queda de ATR (Acúcar Toral Recuperável), por exemplo, foi de 7%.

Nos siga no Google Notícias