Anvisa proíbe substâncias usadas em esmaltação em gel por risco à saúde
TPO e DMPT poderão ser vendidos apenas por mais 90 dias; compostos estão ligados a risco de câncer

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu o uso de duas substâncias que podem estar em produtos usados para unhas ou esmaltação em gel, que precisam de luz ultravioleta ou LED. As substâncias são o TPO e o DMPT (também chamado de dimetiltolilamina). A resolução foi aprovada nesta quarta-feira (29).
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu o uso de duas substâncias presentes em produtos para esmaltação em gel: TPO e DMPT (dimetiltolilamina). A medida, aprovada nesta quarta-feira, visa proteger consumidores e profissionais da área, alinhando o Brasil aos padrões de segurança da União Europeia. A partir da publicação da norma, fabricantes e estabelecimentos têm 90 dias para interromper a comercialização dos produtos. O DMPT pode causar câncer, enquanto o TPO pode afetar a fertilidade, sendo os riscos mais significativos para profissionais que têm contato diário com as substâncias.
Segundo o órgão, a medida protege a saúde de quem usa os produtos e, principalmente, dos profissionais que lidam com eles todos os dias. O DMPT pode causar câncer e o TPO pode afetar a fertilidade. “A decisão alinha o Brasil com os padrões de segurança da União Europeia, que também proibiu recentemente essas substâncias. Com isso, produtos inseguros não poderão ser vendidos aqui”, informou a Anvisa.
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A partir da publicação da norma, não será mais permitido fabricar, importar ou registrar novos produtos com essas substâncias. Empresas e salões de beleza têm 90 dias para parar de vender ou usar os produtos que já estão no mercado. Depois desse prazo, todos os registros desses produtos serão cancelados e as empresas terão que recolher os itens restantes das lojas e distribuidoras.
A diretora da Anvisa, Daniela Marreco, explicou que os riscos são maiores para profissionais que lidam com os produtos todos os dias, mas os usuários também podem ser afetados. “Mesmo que o contato ocasional seja menos perigoso, é importante agir rápido para proteger a saúde”, disse. Ela reforçou que os problemas acontecem principalmente com exposição repetida e prolongada, mas isso não elimina a necessidade de proibir imediatamente essas substâncias.
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