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Sua Saúde

A exaustão invisível: quando a mãe também precisa de cuidado

Cuidado também é para quem cuida: mães que acompanham seus filhos no hospital não estão sozinhas

Conteúdo de Marca - Proncor e Santa Marina | 07/05/2025 07:30
A exaustão invisível: quando a mãe também precisa de cuidado

Ela não chora na frente do filho. O lenço de papel guardado no bolso é o único sinal de que algo transborda dentro dela. Ninguém repara na mulher que passou a noite acordada ao lado de um leito infantil, com o corpo curvado pela exaustão e o coração despedaçado pela impotência.

No Mês das Mães, nem toda homenagem vem em forma de flor. Às vezes, o que uma mãe precisa é de um café quente, uma escuta atenta, um momento de respiro.

Nos hospitais Proncor e Santa Marina, sabemos que o cuidado com a criança passa também pelo cuidado com quem está ao lado dela. É por isso que o Setor de Acolhimento e Experiência do Paciente se dedica a oferecer suporte humano e escuta ativa — especialmente para mães emocionalmente fragilizadas pela internação de um filho.

"O adoecimento de um filho pode causar diversos impactos emocionais, e um dos sentimentos mais intensos é a culpa", explica. "Ela vem acompanhada de frustração e impotência, pois a mãe não consegue aliviar a dor da criança. Isso a coloca em um estado de alerta constante, vivendo entre a angústia e o medo."

As mães adoecem. Mas quem cuida delas?

Em ambientes hospitalares, a dor da mãe deixou de ser invisível. O Setor de Acolhimento e Experiência do Paciente dos Hospitais Proncor e Santa Marina atua com o compromisso de tornar o ambiente hospitalar mais humano, especialmente para quem já chega emocionalmente esgotado.

“Nosso setor é essencial para promover uma escuta ativa e qualificada, acolhendo a dor emocional dessas mães e facilitando a comunicação com a equipe de saúde”, explica Yasmin. Às vezes, não é preciso muito. Um café quente, um olhar gentil, um “você não está sozinha” podem funcionar como ponto de recomeço.

Ainda que não se trate de um atendimento psicológico individual, o setor atua como uma rede de apoio emocional e humano para quem mais precisa.

Hospital: abrigo ou gatilho?

Para muitas mães, o hospital é sinônimo de tensão e medo. O som constante dos aparelhos, a espera por diagnósticos e a sensação de impotência podem transformar esse espaço de cuidado em um gatilho emocional. “No pós-parto, por exemplo, quando a mulher já está vulnerável pelas alterações hormonais e emocionais, qualquer intercorrência agrava a sensação de inadequação e sofrimento”, alerta Yasmin.

A psicóloga reforça que o cuidado precisa ser estendido às mães: “Para um tratamento ser eficaz, precisamos que a mãe esteja engajada e saudável também psicologicamente. Um ambiente sem empatia pode sabotar esse processo.”

Cuidar também é permitir o cuidado

O acolhimento às mães emocionalmente fragilizadas passa, primeiro, por respeitar sua dor.

Cada mãe é única, assim como cada bebê. Nosso trabalho parte sempre da escuta empática e da validação dos sentimentos”, diz a psicóloga.

Yasmin utiliza técnicas da psicologia hospitalar, intervenções em crises e estímulo ao autocuidado, mesmo que em pequenos gestos, como um banho tranquilo ou uma refeição preferida.

Para os familiares e a equipe de saúde, o maior desafio é abandonar os estereótipos. “Não existe uma forma certa de ser mãe. O apoio começa com escuta, com presença, com respeito. Às vezes, oferecer descanso ou apenas perguntar ‘como você está?’ já muda tudo”, afirma.

Ser mãe não significa ser indestrutível. O amor, por vezes, se revela nos limites. E é nesses limites que o cuidado precisa chegar, com gentileza, com escuta, com espaço para o desabafo. Nos Hospitais Proncor e Santa Marina, a dor da mãe não é ignorada. O Setor de Acolhimento e Experiência do Paciente é um espaço vivo de escuta, suporte emocional e conexão humana. Ele não substitui a psicoterapia, mas oferece algo igualmente poderoso: presença. E, muitas vezes, é exatamente disso que uma mãe precisa para continuar.

Neste Mês das Mães, os Hospitais Proncor e Santa Marina prestam homenagem a essas mulheres que, mesmo nos dias mais difíceis, continuam sendo abrigo. Que elas também encontrem, aqui, um espaço de respiro e cuidado.

A exaustão invisível: quando a mãe também precisa de cuidado

Para mais informações ou agendamento de consultas, acesse o site ou entre em contato com o hospital.

Confira abaixo os contatos: 

Central de atendimento: Ligue para 3003-3230, das 6h às 19h.

Agendamento online: Acesse www.hospitalproncor.com.br para marcar consultas e exames.

WhatsApp: Entre em contato com nossa assistente virtual pelo (21) 2101-2658.

Concierge: (67) 99830-4241

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