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Capital

Moradores pedem melhor sinalização em ruas do Jardim Noroeste

Viviane Oliveira | 03/01/2012 16:26

Conforme eles, a solução para barrar a velocidade dos veículos é quebra-molas ou uma lombada eletrônica

Nos cruzamentos das avenidas tem sinalização horizontal e vertical, mas que segundo Carlos Henrique não é o suficiente.(Foto: Simão Nogueira)
Nos cruzamentos das avenidas tem sinalização horizontal e vertical, mas que segundo Carlos Henrique não é o suficiente.(Foto: Simão Nogueira)
a velocidade permitida na rua Indianópolis é de 40 quilômetros, mas ninguém respeita as placas que indicam a velocidade correta para a via. (Foto: Simão Nogueira)
a velocidade permitida na rua Indianópolis é de 40 quilômetros, mas ninguém respeita as placas que indicam a velocidade correta para a via. (Foto: Simão Nogueira)

Os moradores reclamam que as únicas ruas asfaltadas do bairro Jardim Noroeste, em Campo Grande, não têm sinalização adequada e os motoristas aproveitam para pisar fundo no acelerador.

A rua Indianópolis é linha de ônibus, dá acesso ao Complexo Penitenciário, na via ainda tem duas creches e uma escola. O motorista de ônibus, Carlos Henrique Faustino Rosa, 48 anos, conta que em horário de entrada e saída da escola o trânsito vira um caos.

Segundo ele, em agosto uma criança foi atropelada quando saia da escola. “Não tem quebra-molas em 3 mil metros de rua asfaltada. O pessoal anda aqui a 80 quilômetros por hora”, afirma Carlos que a velocidade permitida na rua é de 40 quilômetros, mas ninguém respeita as placas que indicam a velocidade correta para a via.

A Vaz de Caminha, rua que dá acesso ao bairro também não tem sinalização. Conforme os moradores a via já foi palco de vários acidentes. “Por enquanto nenhum foi grave, mas se continuar assim vamos perder mais vidas no trânsito”, disse Jhonatan Godoy Monteiro, 18 anos, que trabalha em uma loja de utilidades no local.

Para o aposentado Altamir Cavalheiro Felix, 64 anos, só uma lombada eletrônica poderia frear os motoristas imprudentes. “Sugiro que de vez em quando também tenha blitz aqui no bairro”, disse Altamir.

Ceres Madalena Frei, 60 anos, proprietária de uma pizzaria na rua Indianápolis disse que cada dia que passa o trânsito fica mais complicado. “Os motoristas não respeitam ninguém. Aqui tem muita moto e eles são os mais irresponsáveis”, finaliza a comerciante.

Nos cruzamentos das avenidas tem sinalização horizontal e vertical, mas que segundo Carlos Henrique não é o suficiente. O que precisa para barrar a velocidade dos veículos é colocar vários quebra-molas ao longo das avenidas ou uma lombada eletrônica.

Acidente - A ciclista Luiza da Silva Espinosa, de 25 anos, ficou ferida após ser atropelada por um motociclista no último dia 20 de setembro no cruzamento da Vaz de Caminha com a Indianápolis.

A jovem estava de bicicleta quando no cruzamento da rua Vaz de Caminha com a Indianápolis foi atingida por uma motocicleta Honda. No registro consta que o piloto da moto deixou o local do acidente com medo de ser repreendido pela população. Os dois tiveram ferimentos leves.

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