ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
OUTUBRO, SÁBADO  05    CAMPO GRANDE 26º

Veículos

Cuidados após colisão de baixa velocidade

Márcio Martins. Fonte Cesvi | 16/06/2015 20:51
Cuidados após colisão de baixa velocidade

Naquelas batidinhas de leve no trânsito, nem sempre o proprietário do carro leva a coisa a sério – e continua a rodar como se nada tivesse acontecido. Mas muita coisa pode ter ocorrido sem que você perceba, colocando o bom estado do carro em risco, e a sua segurança também.

FLUIDOS
Em um impacto no qual a parte frontal do seu veículo foi afetada, fique atento aos vazamentos de fluidos e aos danos apresentados em peças mecânicas. No caso dos fluidos, verifique se não ocorreu nenhum vazamento. Isso abrange:
1. Líquido de arrefecimento do motor
2. Óleo da direção hidráulica
A verificação desses fluidos é de extrema importância, pois, no caso de um vazamento do líquido de arrefecimento do motor, pode ocorrer o superaquecimento do conjunto mecânico. No caso do vazamento do óleo da direção hidráulica, o veículo irá apresentar uma certa rigidez, dificultando a sua condução.

COMPONENTES
Os principais componentes a serem inspecionados nesse tipo de colisão, para que você possa rodar com o veículo, são:
1. Radiador
2. Eletroventilador
3. Correias
Caso tenha dúvida sobre a inspeção desses componentes, faça a remoção do veículo com guincho até a oficina, para que a extensão do dano possa ser analisada por profissionais. Assim você evita maiores prejuízos e riscos à sua segurança.

1. RADIADOR
É um componente responsável pela troca de calor no sistema de refrigeração do motor. Os danos a esse componente geralmente ocorrem devido ao deslocamento estrutural que é causado em uma batida. Um jeito simples de identificar se houve danos ao radiador é a inspeção visual. O primeiro passo é verificar se não houve vazamento do líquido de arrefecimento do motor, pois, devido ao deslocamento do componente, podem ocorrer rupturas em sua carcaça, gerando o vazamento do fluido refrigerante.

2. ELETROVENTILADOR
É comum, nas colisões em que a parte frontal do veículo é afetada, ocorrer o travamento da hélice conhecida como ventoinha do eletroventilador (componente responsável pela circulação forçada do ar pelas aletas do radiador). Isso ocorre devido ao deslocamento de componentes que fazem com que a ventoinha não esteja livre durante o seu acionamento automático. Isso pode fazer com que o motor apresente superaquecimento.

3. CORREIAS
Em motores alocados na posição longitudinal, é necessário verificar se as correias e polias não entraram em contato com algum componente. No caso de polias presas ou empenadas, pode ocorrer o rompimento das correias de acessório – e elas são ligadas ao sistema de direção hidráulica, deixando a direção dura caso se rompam, dificultando a condução do veículo. Além disso, pode ocorrer a parada total do veículo devido a essas correias também serem ligadas com o alternador (componente responsável por converter a energia mecânica em energia elétrica). Com a falta de funcionamento do alternador, a energia necessária para o funcionamento do motor não é suprida, fazendo com que a bateria descarregue e o veículo pare.
Atenção: No caso do rompimento da correia sincronizadora (correia dentada), a situação é mais crítica. Essa correia é interligada ao comando de válvula e a polia do virabrequim. Se essa correia se rompe com o motor em funcionamento, o comando para de girar e os pistões entram em contato com as válvulas que travaram abertas, gerando o empenamento dessas peças.

Nos siga no Google Notícias