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A diferença

Por Heitor Freire (*) | 18/02/2014 08:58

A vida nos proporciona uma oportunidade ímpar de contribuirmos para a nossa evolução. E para que a evolução se faça de maneira verdadeira é preciso que nossos atos sejam caracterizados pela diferença. Fazer igual a todos ou como nós mesmos fazíamos de forma rotineira não traz nenhuma distinção.

A Associação Beneficente de Campo Grande, entidade que administra a Santa Casa, estabeleceu uma nova forma de gestão corporativa que, com a sua implantação gradual está fazendo grande diferença. A diretoria, sob a liderança do presidente, o arquiteto Wilson Levi Teslenco e de seu vice, o advogado Esacheu Cipriano do Nascimento, está desenvolvendo um trabalho que já está colhendo frutos.

Esse novo modelo administrativo, de início, gerou certa desconfiança nos diversos setores que compõem a Santa Casa. Mas, aos poucos, a gestão compartilhada sob a supervisão competente do professor Geraldo Justo, começa a mostrar resultado.

Aqui faço um parêntese para tomar de empréstimo dois conceitos formulados pelo dr. Rubens Marques dos Santos, tenente-coronel médico da reserva da Força Aérea Brasileira, um dos fundadores do histórico PARASAR – Serviço de Busca e Salvamento da FAB, que o dr. Santos integrou e dignificou -, que assim conceitua a hierarquia e a disciplina: “A vida, em qualquer instituição organizada, tem duas premissas básicas: hierarquia e disciplina, às quais se associam outros valores não menos importantes, como lealdade, cordialidade, honestidade, dedicação, competência e seriedade.

Em pouquíssimo tempo de convívio aprende-se mutuamente a observar e realçá-los em cada indivíduo, sem que seja preciso nenhuma metodologia de ensino; aprende-se por intuição e por exemplos de atitudes, comportamentos e empatias, demonstrados no dia-a-dia. Bem entendida e assimilada, a hierarquia não pressupõe afastamento, preconceito ou submissão, mas sim uma escala de atribuições, funções, cargos e competências, conquistados através de estudos, provas e concursos.

A disciplina regula essas relações através de bulas e estatutos, conscientemente aceitos e juramentados, ou seja, no cumprimento estrito do protocolo. Formalidades são estipuladas para o trato pessoal e o convívio, de tal modo que o poder de mando seja exercido com respeito e candura, sem malícia ou severidade, exaltando-se o cumprimento do dever, com a necessária conscientização dos ordenamentos estabelecidos com clareza e objetivos”.

Pois bem, esses mesmos conceitos eu identifico na equipe que comanda a ação direta na Santa Casa: no superintendente professor Geraldo Justo, no diretor técnico, dr. Luiz Alberto Kanamura, no diretor clínico, dr. Heitor Soares de Souza, e na gerente de enfermagem, Cristiane Ost e também nas demais comissões componentes da administração.

Com a participação efetiva do diretor técnico, dr. Luiz Alberto Kanamura e do diretor clínico, dr. Heitor Soares de Souza, a obediência aos protocolos médicos instituídos pelo Ministério da Saúde já começou a produzir efeitos que serão duradouros. A atualização e a capacitação são constantes.

Agora mesmo, a fim demelhorar a assistência aos pacientes no centro cirúrgico, a Santa Casa realizou um curso de capacitação em “Reanimação Cardiorrespiratória” para técnicos de enfermagem.

As atividades foram coordenadas pela Educação Continuada da Associação Beneficente de Campo Grande (ABCG) e contou com aulas teóricas e estações práticas que simulam a realidade dentro do centro cirúrgico. As estações práticas continham bonecos de ressuscitação disponibilizados pelo Núcleo de Educação Permanente em Urgência da Secretaria Estadual de Saúde (NEPU/SES), que é um grande apoiador das atividades de educação da Santa Casa.

Os protocolos treinados seguem as últimas diretrizes de Reanimação Cardiorrespiratória Cerebral publicada em conjunto pelo comitê internacional de reanimação, International Liaison Committee on Resuscitation (ILCOR), e American Heart Association (AHA), além da supervisão do médico Luiz Gustavo Orlandi de Sousa.

Assim, passo a passo a diferença está deixando uma marca positiva na nova vida da Santa Casa.

(*) Heitor Freire é diretor-secretário da ABCG - Associação Beneficente de Campo Grande, entidade que administra a Santa Casa -

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