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Carreiras valorizadas

Por Luiz Gonzaga Bertelli (*) | 25/05/2013 15:39

Um grande número de novas carreiras surge a cada ano, em decorrência da complexidade do mercado de trabalho e da própria evolução da sociedade. Algumas profissões tradicionais podem entrar em declínio e outras novas tornarem-se as carreiras da moda.

Por causa dessa variação e da quantidade enorme de opções, boa parte dos jovens carregam muitas dúvidas sobre qual profissão devem seguir. Uma boa dica é analisar seu próprio perfil, imaginar-se desenvolvendo atividades naquelas profissões em que existe maior finalidade e, sempre, analisar o mercado.

Atualmente, uma das profissões mais valorizadas no país é a engenharia. Segundo especialistas, existe um déficit grande de engenheiros para uma nação que precisa ainda de muitos investimentos na área de infraestrutura. No entanto, nem sempre foi assim. Nos anos 80 e 90, com a estagnação econômica, a engenharia ficou em baixa no mercado.

Muitos profissionais perderam seus empregos e foram deslocados para outras áreas como a financeira. Hoje a situação é bem diferente. A necessidade dessa mão de obra qualificada reflete-se nas boas ofertas de trabalho. Quem faz estágio na área, sai na frente e, praticamente, assegura o desenvolvimento na carreira.

Outras áreas em alta, como a tecnologia da informação e comunicação, acusam falta de mão de obra capacitada, um sinal de carreira promissora, visto a importância do setor tecnológico para o desenvolvimento do país. Nesse bojo, podemos também encontrar as carreiras ligadas à biotecnologia.

Campo de atuação muito aquecido e também com previsões otimistas para os próximos anos são as áreas de turismo, gastronomia, hotelaria, esporte e lazer. Movidas pelos investimentos gigantescos proporcionados pelos eventos esportivos – Copa das Confederações, Copa do Mundo e Olimpíada –, o setor promete abrir ainda muitas vagas de emprego. O leque de profissões em alta traz ainda aquelas ligadas ao pré-sal, como mineração, petróleo e gás, que despontam como fundamentais para uma demanda já existente no tocante à produção de energia.

Como se pode ver, as opções são muitas, mas o fundamental é que o jovem busque, no amplo cardápio, sua área de afinidade, o que tornará mais fácil o alcance do sucesso profissional.

(*) Luiz Gonzaga Bertelli é presidente executivo do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), da Academia Paulista de História (APH) e diretor da Fiesp.

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