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Como se livrar da mania de perseguição?

Por Eduardo Ferraz (*) | 17/07/2014 10:15

A maneira como enxergamos a realidade pode ser determinante para o sucesso ou fracasso de nossas decisões, e isso inclui questões tanto pessoais quanto profissionais. O ganhador do Prêmio Nobel de Economia em 2002, Daniel Kahneman, concluiu, depois de mais de 30 anos de estudos, que quase todas as pessoas têm percepções distorcidas de como as coisas são, já que o cérebro humano é contaminado por expectativas e percepções irrealistas.

Alguns indivíduos se sentem injustiçados ao observar colegas que recebem boas propostas de trabalho, promoções ou que têm sucesso nos negócios. São pessoas que sofrem uma competição aparentemente injusta, a respeito das chances que supostamente só os outros recebem. Com isso, em vez de lutar por reconhecimento, preocupam-se mais com o sucesso alheio do que com o próprio desenvolvimento.

O problema de profissionais que pensam desta forma é que, quando algo dá errado, há uma tendência de culpar os outros ou circunstâncias externas, e dificilmente assumem parte da responsabilidade por eventuais falhas, além de julgar duramente o comportamento alheio. Em vez de dar o devido crédito ao esforço ou ao talento dos outros, perdem um tempo enorme procurando razões – muitas vezes ilusórias – sobre os próprios méritos.

Quem vê a realidade por esse prisma precisa desenvolver uma visão mais realista dos fatos, procurando responder sinceramente a questões, como: Por que sou “perseguido’? Quais resultados produzi nos últimos doze meses? Por que as pessoas não reconhecem minhas realizações?

Se a conclusão for a de que está produzindo pouco, será melhor reagir ao invés de ficar olhando o que os outros estão fazendo. Melhore o seu desempenho, estude mais, tenha iniciativa, procure fazer mais atividades e assuma novas responsabilidades.

Com essa postura, os resultados positivos começarão a aparecer em poucos meses.

(*) Eduardo Ferraz é consultor em Gestão de Pessoas há 25 anos e especialista em treinamentos usando como base a Neurociência comportamental. Acumula mais de 30.000 horas de experiência prática em empresas de vários segmentos. É pós-graduado em Direção de Empresas e autor dos livros “Por que a gente é do jeito que a gente é?”, “Vencer é ser você” e “Seja a pessoa certa no lugar certo”, pela Editora Gente. Para mais informações,
acesse:www.eduardoferraz.com.br ; www.facebook.com/eduardoferrazconsultor

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