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E viva a mulher!

Por Heitor Freire (*) | 10/03/2015 10:10

No dia 8 de março comemora-se em todo o mundo o Dia Internacional da Mulher. Segundo consta, no dia 8 de março de 1857, em Nova York, operárias de uma fábrica de tecidos iniciaram uma greve por melhores condições de trabalho, equiparação de salários com os homens, redução da carga diária de trabalho, entre outras reivindicações.

A manifestação foi reprimida com violência e as mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Morreram 130 tecelãs carbonizadas, num ato cruel e desumano.

No ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca ficou decidido que o dia 8 de março passaria a ser o “Dia Internacional da Mulher”. Mas somente em 1975 a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
Na realidade, o dia da mulher são todos os dias, porque em todos os quadrantes do nosso planeta elas constantemente fazem o seu trabalho de uma forma anônima, consciente, solidária, amorosa, embora muitas vezes não tenham o reconhecimento pelo seu múnus.

Ao longo do tempo, com muito sacrifício, sofrimento e perseguição, a mulher foi conquistando aos poucos o lugar que merecidamente deveria ocupar desde sempre.

Em nosso país, a primeira advogada a conquistar o direito de exercer essa profissão foi a doutora Myrthes Gomes de Campos.
Aqui em nosso estado, a mulher tem uma atuação destacada em todos os campos de atividade. Assim, no judiciário, a primeira juíza foi a doutora Dagma Paulino dos Reis, também a primeira desembargadora; a advogada Elenice Carille foi a primeira presidente da OAB-MS.

Hoje vou homenagear as que eu tive o privilégio de conhecer, de admirar, de respeitar e de agradecer pela competência, dedicação, ousadia e consciência, embora ressalvando que cometerei esquecimentos, tantas são elas. É um risco que assumo.

No campo da educação, as professoras Oliva Enciso, Maria da Glória Sá Rosa, Idara Duncan Rodrigues, Maria Ângela Mirault, Ângela Maria Costa, Therezinha Selem, Terezinha Samways, Irmã Silvia Vecellio, Irmã Bartira.

Nos negócios imobiliários, Sandra Maria Ribeiro, Karina Abussafi, Adriane Ferzeli, Marta Recalde, Albina Rizzieri, Elizabeth Brunet, Lucimar Bezerra.

Na cultura, Aracy Balabanian, Glauce Rocha, Iracema Sampaio, Vera Tylde de Castro Pinto, Ledir Gomes Pedrosa, Andréa Freire (minha filha), Maria Helena Petengill, Neide Garrido, Conceição Leite, Helena Meirelles, Conceição dos Bugres, Lenilde Ramos, Raquel Naveira, Teresa Hilcar, Lucilene Machado.

Empreendedoras, Mirían Comparin, Mara Tesser, Moreli Arantes, Irany Caovilla, Vera Maria Pereira, Meire Coelho.
Na política, Marisa Serrano, Celina Jallad, Carla Stephanini, Luiza Ribeiro, Mara Caseiro, Magali Picarelli, Nelly Bacha, Marilú Guimarães.

No campo familiar, minha mulher Rosaria, minhas filhas, Valéria, Andréa, Raquel, Cynthia, Alessandra, Flávia, Thais e minhas cunhadas Gilda Ayala e Isabel Baasch. Minhas netas, Bianca já em atividade profissional no Rio e Isabela (15 anos) no 1º colegial, aprovada em vestibular. Não posso deixar de mencionar Martha Pereira de Souza, presente em nossa família há 40 anos.

Por último e tão importante quanto, minha mãe Dorila Freire e minha sogra Armanda Escobar.
Assim, aqui, agora e sempre manifesto a minha profunda admiração pela ala feminina que, ao longo dos tempos e apesar de todas as adversidades, preconceitos e discriminações, foi aos poucos conquistando o seu lugar, merecendo admiração e reverência da ala masculina.

E viva a mulher!

(*) Heitor Freire, corretor de imóveis e advogado

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