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Os desafios de um promissor ‘Marketing Político’

Por Elder Oliveira* | 17/09/2012 08:17

Estamos em meio às eleições. Temos acompanhado de perto não apenas a corrida pela vitória nas urnas, mas um show dos candidatos através de seus marqueteiros. Costumeiramente vemos nos grandes centros do nosso país um alto nível de campanha, com assessores, publicitários e marqueteiros. Mas isso não é mais uma realidade uniforme das grandes cidades.

Nos dias de hoje, vemos a dimensão dessa estratégia dentro do nosso estado e especificamente dentro de nossa cidade. O Marketing Político, hoje, não é um luxo ou privilégio, e sim, necessidade dos candidatos em ter uma campanha de sucesso.

Nos dias atuais, através da facilidade a internet, a grande visibilidade das redes sociais e o enorme leque de mídias espalhadas pelo mundo, se tornou indispensável à utilização de uma ferramenta que proporciona um eficiente êxito em qualquer campanha.

Numa campanha eleitoral o desafio principal do candidato é fazer com que o eleitor compreenda de modo sintético as propostas de ação política que a candidatura representa, seja ela para o executivo ou para o legislativo. Como a transmissão das propostas na sua íntegra é praticamente impossível uma vez que demandaria um largo espaço de tempo, tanto para ser transmitida, quanto para ser assimilada. A saída é sintetizar as propostas em mensagens, o que pode ser feito com maior precisão com o auxílio de um profissional especializado na área de comunicação.

Nesse sentido, enquanto a mera publicidade se resume na preocupação com a imagem, o Marketing Político trabalha com uma perspectiva global constituída por candidato, propostas, mensagem e imagem. Para tanto, se faz necessária à utilização dos mecanismos de transmissão e fixação da mensagem dos candidatos e da adequação da mensagem aos mecanismos de transmissão.

Este modo de fazer campanha foi agregando novos componentes conforme o avanço das tecnologias, o que possibilitou aos candidatos transmitirem suas mensagens de modo eficiente para a quantidade cada vez maior de eleitores.

De lá para cá a revolução tecnológica foi muito grande, contudo ainda é possível encontrar métodos de transmissão e fixação das mensagens dos candidatos, semelhantes aos utilizados há um século e meio atrás. As campanhas modernas exigem a combinação inteligente de recursos antigos como o panfleto e o corpo a corpo, com os avanços na área de comunicação promovidos pela revolução tecnológica. Neste sentido, embora possamos constatar que de fato existe certa padronização, ou como é chamada “americanização das campanhas”, cada pleito eleitoral possui suas singularidades referentes aos contextos históricos e sociais dos países onde acontecem eleições livres.

Enfim, o único fato concreto que temos, é a certeza que no dia 7 de outubro, teremos algum candidato eleito. A democracia mais uma vez prevalecerá em meio a tantos profissionais e veículos formadores da opinião. Marqueteiros ou não.

*Elder Oliveira é jornalista, profissional da área de Comunicação e Marketing Político e Rural em Mato Grosso do Sul.

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