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República escandalizada

Por Júlio César Cardoso (*) | 16/09/2017 07:25

Finalmente, Palocci saiu de seu calvário ao afastar de seus ombros o fardo, que até então sustentava, por acobertar a corrupção de LULA, de DILMA, do PT e dele próprio, no sofisticado clube do propinoduto, instalado no seio da República pelo nefasto parlapatão Luiz Inácio Lula da Silva. Palocci, sem dúvida, decretou a ruina de LULA ao revelar o seu modus operandi criminoso, que os seus ingênuos eleitores, mormente no Nordeste, fingem desconhecer.

Todos os corruptos quando são delatados procedem da mesma forma: tentam desmoralizar a figura do delator. Já se comportaram assim os envolvidos na Lava-Jato ou denunciados pela Odebrecht, OAS e por Joesley Batista-JBS: Lula, Dilma, Temer, Aécio, Renan, Jucá, Gleisi Hoffmann, Vaccari e outros indignos políticos nacionais.

Palocci agora está sendo crucificado por seus antigos correligionários porque resolveu contar o que vivenciou no ambiente sórdido da República. Palocci foi muito lúcido ao relatar detalhes ao juiz Sérgio Moro da jornada corrupta do PT. E disse sem pestanejar que Lula corrompia a República, agia para impedir a ação da Lava-Jato e recebia propina das empreiteiras para si e para o PT (sítio, tríplex, terreno para construção do memorial do PT, dinheiro simulado de palestras etc.).

E o ex-ministro de Lula e Dilma foi mais além, em depoimento ao juiz Sérgio Moro. Falou que Lula fez um pacto de sangue com Emílio Odebrecht e acertou propina de R$ 300 milhões. Segundo Palocci, o relacionamento de Odebrecht com os governos Lula e Dilma foi movido a vantagens dirigidas a empresas, a propinas.

Assim, não resta dúvida de que Lula corrompia a República e que a sua fortuna é originária de fontes ilícitas. Por isso que ele tem 9 milhões de reais aplicados em previdência privada no Banco do Brasil, hoje bloqueados pela Justiça.

Lula é um caso de patologia psiquiátrica. É capaz de chamar de mentiroso até Jesus Cristo, caso seja necessário. Por isso, não foi surpresa alguma Lula tachar Palocci de mentiroso, calculista, frio e simulado, cujos adjetivos, no entanto, são mais consentâneos à personalidade do ex-presidente. Até a falecida dona Marisa tem levado a culpa pelos malfeitos de Lula.

Lula fez tudo que pôde para irritar o juiz Sérgio Moro no depoimento de quarta-feira (13), em Curitiba, mas não conseguiu. Tentou mentir, difamar Palocci e membros da Justiça, chamou a procuradora da República de querida, várias vezes, tomou bronca e foi interrompido por Moro. Lula se aproxima de mais uma condenação.

O advogado Adriano Bretas, que defende o ex-ministro Palocci, reagiu ao depoimento do ex-presidente Lula e chamou o petista de “dissimulado”. Segundo o defensor de Palocci, “Lula muda os adjetivos com relação às pessoas à mercê da conveniência dele”.

“Enquanto o Palocci mantinha o silêncio, ele era inteligente, virtuoso. Agora que ele começou a falar a verdade, passou a ser tido e havido como uma pessoa calculista, dissimulada. Dissimulado é ele (Lula) que nega tudo aquilo que lhe contraria”, afirmou Bretas. “Quando os documentos são apresentados perante ele (Lula), os documentos são falsos. Quando as provas são apresentadas perante ele, as provas são mentirosas”, disse o advogado.

Ninguém pode enganar a todos por muito tempo e nem permanecer em silêncio diante das obviedades da corrupção política nacional da qual Palocci, Lula, Dilma, Temer, Aécio, Gleisi, Renan, Jucá, Jader, Vaccari e outros indignos políticos fazem parte.
Júlio César Cardoso

(*) Júlio Cardoso é bacharel em Direito e servidor federal aposentado em Balneário Camboriú-SC

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