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Cidades

Apontado como “laranja” de Baird, réu alega demência e ganha ação separada

O juiz Bruno Cézar da Cunha Teixeira nomeou como curador de Antonio Celso Cortez, o advogado dele

Anahi Zurutuza | 06/05/2019 11:16
Sede da Justiça Federal em Campo Grande (Foto: Arquivo)
Sede da Justiça Federal em Campo Grande (Foto: Arquivo)

A defesa de Antonio Celso Cortez, apontado pelas investigações da Operação Lama Asfáltica como um dos “laranjas” no esquema de João Roberto Baird, alega que o réu sofre de senilidade e demência em uma das ações derivadas da força-tarefa.

O processo está suspenso para que seja instaurado o incidente de insanidade mental do acusado e que também a ação seja desmembrada, permitindo que os trâmites sigam para os outros réus.

Na decisão, o juiz Bruno Cézar da Cunha Teixeira da 3ª Vara Federal de Campo Grande nomeia como curador de Antonio Celso, advogado dele, Carlos Roberto de Souza Amaro.

A ação tramita desde janeiro de ano passado e tem como réus também o ex-governador André Puccinelli (MDB) e o filho dele André Puccinelli Júnior, o ex-secretário-adjunto de Fazenda André Luiz Cance e o irmão dele João Maurício Cance, e o pecuarista Ivanildo da Cunha Miranda.

Também estão na lista os empresários Mirched Jafar Junior, João Roberto Baird e João Alberto Krampe Amorim dos Santos, além de Elza Cristina Araújo dos Santos, secretária e sócia de Amorim. Ainda são réus os advogados Jodascil da Silva Lopes e João Paulo Calves.

Outras 13 pessoas, incluindo o ex-deputado federal Edson Giroto, constam na lista como indiciados no processo.

Outra acusação - Antonio Celso Cortez virou réu na semana passada em outra ação da Lama Asfáltica. O MPF (Ministério Público Federal) o acusa de ser dono “no papel” da PSG Tecnologia, empresa que na verdade seria de Baird. Os dois teriam remetido, sem autorização legal, pelo menos R$ 1,7 milhão para o Paraguai, entre junho e setembro de 2017, utilizando doleiros. Por isso, respondem por evasão de divisas.

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