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Cidades

Após PCC, ação mira lavagem de dinheiro do Comando Vermelho com alvos em MS

Entre os principais alvos estão os líderes da organização conhecidos nacionalmente, Elias Maluco e Marcinho VP

Anahi Zurutuza | 17/09/2020 06:57
Agente do Gaeco durante uma das operações em Campo Grande (Foto: Marco Ermínio/Arquivo)
Agente do Gaeco durante uma das operações em Campo Grande (Foto: Marco Ermínio/Arquivo)

Depois do PCC (Primeiro Comando da Capital), a maior facção criminosa que age dentro e fora dos presídios do País, ser alvo de três operações em Mato Grosso do Sul em uma semana, agora o alvo é o Comando Vermelho. A Operação Overload 2, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado) e Polícia Civil do Rio de Janeiro, também está na ruas Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina.

São ao todo 28 mandados de busca e apreensão em endereços vinculados a 12 denunciados por esquema da lavagem de dinheiro do tráfico. Entre os principais alvos estão os líderes da organização conhecidos nacionalmente, Elias Pereira da Silva, o “Elias Maluco”, e Márcio Santos Nepomuceno, o “Marcinho VP”, ambos presos na penitenciária federal de Catanduvas.

Segundo o Gaeco do Rio, além de expedir os mandados, a 1ª Vara Criminal Regional de Madureira também determinou o bloqueio de contas bancárias.

Além dos donos das contas emprestadas para “legalizar” o dinheiro obtido com a venda de drogas, empresas estão na mira.

Conforme apurou o G1 do Rio de Janeiro com a força-tarefa, em pouco mais de um ano, 10 CPFs e 35 CNPJs movimentaram R$ 200 milhões com ordens que partiam de dentro de presídios.

O Gaeco do RJ ainda não informou em quais cidades de Mato Grosso do Sul são cumpridos mandados. Mas, segundo o G1, agentes estão em Campo Grande (MS), Ponta Porã (MS), Curitiba (PR), Araucária (PR), Guarapuava (PR), Ponta Grossa (PR), São José dos Pinhais (PR), Belo Horizonte (MG) e Mafra (SC).

Outra facção - Entre os dias 25 e 31 de agosto, o PCC foi alvo de três operações no Estado. A Caixa Forte 2, da PF (Polícia Federal), a Operação Expurgo, também da PF, e a Operação Regresso, do Gaeco.

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