Audiência sobre projeto para hospital de MS registra recorde de público na B3
Proposta é PPP para criar prédio anexo e terceirizar serviços na unidade
A audiência pública que discutiu a proposta de PPP (Parceria Público-Privada) para ampliar o prédio e terceirizar serviços do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul), registrou recorde de público na plataforma onde foi realizada, o site TVB3, da bolsa de valores B3.
RESUMO
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Ela foi assistida por 266 pessoas na última quarta-feira (21). O recorde foi confirmado pela Bolsa de Valores e divulgado pelo Governo de Mato Grosso do Sul, que promoveu o evento de forma 100% online.
O secretário estadual de Saúde, Maurício Simões, participou e defendeu a proposta. “Temos a convicção que o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul do presente, que foi pensado no passado de trinta anos atrás, merece agora um novo futuro. Um planejamento para as novas gerações e é esse projeto que nós queremos apresentar”, disse.
A apresentação feita durante a audiência pode ser conferida aqui. O público fez perguntas e apresentou dúvidas sobre o projeto, que serão respondidas em até 30 dias contados a partir da data da audiência.
Até 1º de junho serão aceitos questionamentos. Eles podem ser feitos no formulário disponível em epe.segov.ms.gov.br e enviados para o e-mail epe@segov.ms.gov.br.
O edital de licitação da PPP está previsto para ser lançado em agosto e o leilão, para dezembro de 2025.
Proposta - Segundo projeto do Governo de Mato Grosso do Sul, está prevista a concessão administrativa de diversos serviços à empresa contratada por 30 anos, que inclui a construção do prédio anexo à sede do hospital, mediante pagamento estimado em R$ 5,6 bilhões dos cofres estaduais.
Os principais serviços serão:
- Limpeza hospitalar;
- Coleta, tratamento e disposição de resíduos sólidos;
- Manutenção e conservação de jardins;
- Recepção, vigilância, portaria e estacionamento;
- Serviços de arquivo médico e estatística, além de faturamento;
- Transporte de pacientes (interno e externo) e administrativo;
- Necrotério; Lavanderia e rouparia;
- Logística hospitalar (almoxarifado e farmácia);
- CME (Central de Material Esterilizado);
- Nutrição e dietética;
- Engenharia Clínica;
- Manutenção predial;
- Apoio operacional ao SAD (Serviço de Atendimento Domiciliar);
- Insumos hospitalares: materiais, medicamentos, órteses, próteses e materiais especiais, nutrição enteral e parenteral e kits reagentes de análises clínicas com locação de equipamentos analisadores;
- Gases medicinais; Utilidades: água, esgoto, energia elétrica, gás de cozinha, internet e telefonia;
- Tecnologia da Informação e Comunicação.
O governo defende que a terceirização trará expansão do acesso à saúde; deixará o Poder Público focado em administrar os serviços assistenciais; permitirá a ampliação de atendimentos e internações; vai simplificar a contratação de serviços; e melhorar a qualidade dos serviços prestados.
O resumo do projeto está disponível neste link.
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