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Cidades

Autoridades reforçam necessidade de manter cuidados com o covid e influenza

Mesmo com a imunização, as autoridades reforçam a necessidade das medidas de biossegurança

Geisy Garnes | 04/01/2022 13:20
Uso de máscara, álcool em gel e distanciamento social são medidas recomendadas pelas autoridades. (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)
Uso de máscara, álcool em gel e distanciamento social são medidas recomendadas pelas autoridades. (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)

Depois de uma temporada de calmaria, com poucos casos de infecção por covid-19 em Mato Grosso do Sul, os números podem voltar a subir. Para os especialistas, além da circulação “esperada” da doença, a falta dos protocolos de biossegurança na população é a principal responsável pela disseminação do vírus e agora, da gripe H3N2.

Segundo Maurício Antônio Pompilio, médico infectologista, o aumento no fluxo de casos em janeiro de 2022 já era esperado diante do cenário da doença apresentado na Europa, Ásia e América do Norte. “Já era esperado que nós também passaríamos, a partir das novas variantes, entre elas, a Ômicron, esse aumento de casos no Brasil, visto que tem sido registrado um aumento na parte de transmissibilidade desta variante”, explica o médico.

Somada à volta das comemorações de fim de ano no País, com aglomerações e sem qualquer medida de biossegurança, a volta da doença era dita como “certa”. “Uso de máscaras, a correta higiene das mãos, uso do álcool em gel são medidas que a população tem deixado de usar e consequentemente, isso contribuiu para a exposição tanto ao vírus SARS-CoV-2, da covid-19, como para o vírus Influenza A, como estamos tendo o surto influenza A (H3N2)”.

Médico infectologista Maurício Antônio Pompilio. (Foto: Divulgação)
Médico infectologista Maurício Antônio Pompilio. (Foto: Divulgação)

Em Campo Grande, a realidade não é diferente da do resto do País. Os atendimentos de pacientes com síndromes respiratórias têm causado filas nos hospitais particulares e públicos. Apesar disso, o avanço da vacinação reflete diretamente na redução de internações pela doença na UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

Nesta manhã, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) voltou a atualizar o número de pessoas vacinadas contra a covid-19 em Campo Grande, por meio do Vacinômetro, apontando 70% de sua população com o primeiro ciclo vacinal completo.

Mesmo com a imunização, as autoridades reforçam a necessidade das medidas de biossegurança, já que também são efetivas contra o “novo inimigo” da saúde do sul-mato-grossense, a influenza H3N2. Uso de máscara, higienização das mãos e distanciamento físico e vacinação contra a Influenza são as orientações municipais e estaduais para frear a disseminação da doença.

“Estamos atentos quanto a presença destas duas doenças em nosso Estado. Pedimos que os municípios redobrem à vigilância e realizem a busca ativa na população. Ou seja, quem ainda não iniciou ou completou o esquema vacinal contra a covid-19 ou a influenza procure uma unidade de saúde. Sabemos que a nossa população está ‘se esquecendo’ de usar a máscara e de se vacinar. Então, nós, como gestores em saúde, precisamos ficar atentos”, reforçou o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende.

Outros cuidados também são recomendados, como manter os ambientes fechados bem arejados, cobrir com a dobra do braço a boca e nariz sempre que precisar tossir ou espirrar; evitar tocar os olhos, nariz e boca e compartilhar objetos pessoais que possam estar em contato com gotículas de saliva ou secreções respiratórias, como talheres, copos e escovas de dentes.

Nesta terça-feira, 4, Mato Grosso do Sul contabilizou uma nova morte por influenza A H3N2, uma moradora de Dourados, de 71 anos. Além disso, seis casos de "flurona", nome utilizado para pacientes que tiveram, ao mesmo tempo, infecção pelo vírus da influenza e do coronavírus, já foram registrados no Estado.

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