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Cidades

Brasil tenta convencer Paraguai a aderir a pacto mundial contra o tabaco

Assunto será discutido em evento no Rio de Janeiro na sexta-feira, afirmou em Campo Grande o ministro Luiz Henrique Mandetta

Marta Ferreira e Aline dos Santos | 22/07/2019 19:33
Madetta durante agenda em Campo Grande nesta segunda-feira. (Foto: Henrique Kawaminami)
Madetta durante agenda em Campo Grande nesta segunda-feira. (Foto: Henrique Kawaminami)

O Brasil quer convencer o Paraguai a aderir ao pacto internacional de redução do consumo e produção de tabaco. Um novo esforço nesse sentido vai ser feito na sexta-feira, no Rio de Janeiro, quando a OMS (Organização Mundial da Saúde) faz no Brasil o lançamento do Relatório Sobre a Epidemia Global de Tabaco 2009.

O país vizinho é, como se sabe, fornecedor de cigarro contrabandeado para o Brasil, e a maior parte entra por Mato Grosso do Sul. Em visita a Campo Grande nesta segunda-feira (22), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que a intenção é convencer as autoridades paraguaias importância de esforços de combate ao hábito do tabagismo.

Segundo ele, o Brasil avançou muito no tema e isso diminuiu, ao longo dos anos, as doenças relacionadas ao ato de fumar. “Espero que o Paraguai, dentro da soberania, possa ver que esse caminho de diminuir o tabagismo, é o caminho de diminuir muitas doenças”, declarou.

O evento no Rio de Janeiro vai reunir representantes de inúmeros países, entre os 180 com representação na ONU.

Parcerias – Em Campo Grande, Mandetta comentou sobre outras iniciativas que podem ser adotadas em parceria com os países vizinhos. Citou problemas sérios nas fronteiras com a Bolívia, onde há risco de entrada da raiva animal por Corumbá, e também com o Paraguai, separado do Brasil por apenas uma rua, entre Ponta Porã e Pedro Juan Caballero.

Em relação ao Paraguai, informou, existem estudos para inaugurar uma nova modalidade de Samu _(Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que seria binacional. “Estamos pensando em programa piloto, vamos ver como isso pode eventualmente prosperar”, afirmou.
“As pessoas moram ali, a linha da fronteira não tem ponte, não tem rio nem nada e as pessoas acionam o sistema de saúde brasileiro”, comentou.

A fronteira seca do Brasil com o Paraguai que passa por Mato Grosso do Sul tem, ao todo, 500 quilômetros. 

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