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Cidades

Casal de brasileiros é sequestrado no Paraguai e liberado após 4 horas

Idosos foram liberados depois que família pagou cerca de R$50 mil pelo resgate

Ana Lívia Tavares e Helio de Freitas, de Dourados | 22/10/2021 18:06
Casal foi liberado no fim da tarde desta sexta-feira (20) (Direto das Ruas)
Casal foi liberado no fim da tarde desta sexta-feira (20) (Direto das Ruas)

Sequestro ocorreu na região de Lorito Picada, nas proximidades do Parque Nacional de Cerro Corá, entre Pedro Juan Caballero e Yby Yaú, localizado a 40 km de Ponta Porã, na fronteira com Mato Grosso do Sul. O casal que é morador do município brasileiro foi liberado após 4 horas de negociação.

O casal de idosos foi levado para uma mata pelos sequestradores, por volta das 11 horas da manhã desta sexta-feira. A Polícia Nacional do Paraguai foi acionada, mas ainda não há informações se o sequestro foi cometido por guerrilheiros.

No Paraguai há, pelo menos, quatro grupos guerrilheiros que promovem sequestros, assaltos e atentados na região norte do país, perto da fronteira com Mato Grosso do Sul. Os alvos são, principalmente, fazendeiros estrangeiros, apontados como apropriadores das terras do Paraguai.

Os criminosos pediram 50 milhões de Guarani (moeda do Paraguai) pelo resgate, aproximadamente R$ 50 mil para libertarem as vítimas. Durante as negociações, uma das filhas chega a fazer o apelo aos sequestradores "Estamos buscando o dinheiro para vocês, estamos atrás. Mas, por favor, manda uma foto dos meus pais para acalentar um pouco nosso coração. Eu suplico, misericórdia", diz mulher em áudio que o Campo Grande News teve acesso.

Não há detalhes ainda sobre como foi realizado o pagamento do resgate ou a quem ele foi destinado. Emocionada, outra filha do casal afirma que os pais estão bem e logo voltarão para casa, após os procedimentos na polícia do Paraguai.

“Depois de quatro horas de agonia liberaram meu pai e minha mãe. Somos em sete filhos e estávamos desesperados, assim como os netos, noras, todo mundo desesperado. Mas, com a graça de Deus, eles estão vindo para casa”, disse Maria Dornelas.

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