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Cidades

Com 150 mil que já recusaram vacina em MS, conselho não descarta passaporte

Presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde disse que economia pode ser prejudicada pela recusa

Guilherme Correia | 29/09/2021 08:49
Profissional de saúde exibe vacina anti-covid a motorista .(Foto: Paulo Francis/Arquivo)
Profissional de saúde exibe vacina anti-covid a motorista .(Foto: Paulo Francis/Arquivo)

Com cerca de 150 mil pessoas que ainda não buscaram a vacina contra a covid-19, o Cosems (Conselho de Secretarias Municipais de Saúde) de Mato Grosso do Sul não descarta a possibilidade da adoção de um eventual passaporte vacinal no Estado.

Segundo o órgão, há disponibilidade de imunizantes, e a não adesão de parte da população apta a se vacinar representa a existência de “mais de 150 mil pessoas que se recusam a tomar a vacina”. Sendo assim, isso faria com que houvesse uma redução no “processo da retomada total da economia, nesse novo contexto de normalidade”.

A proposta, adotada em 14 capitais e discutida em oito, visa impedir quem não esteja vacinado, ou imunizado, de acessar determinados estabelecimentos ou eventos.

Vale ressaltar que ontem (28), o governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), rechaçou a possibilidade de ser aplicada no Estado, ao afirmar que "houve a discussão e a decisão foi praticamente unânime de não encaminhar o projeto de lei".

Questionado sobre o assunto, ele completou que “qualquer política que tenha decisão do governo nas questões sanitárias passa pelo Prosseguir. Houve uma manifestação individual do Geraldo, mas não houve nenhuma decisão do governo quanto a isso agora".

Benefícios da vacinação - O presidente do Cosems, Rogério Leite, afirmou em vídeo que a vacinação tem feito a rotina voltar ao que era antes da pandemia. “Estamos vivendo uma nova realidade desejada por toda a sociedade. Mato Grosso do Sul se protagonizou num cenário nacional, e colocando várias ações nesse enfrentamento, para a segurança de toda a sociedade”.

“A vacina se mostrou eficaz, fazendo com que tenhamos menos agravos, menos casos confirmados, menos internações e menos óbitos”.

Segundo ele, é preciso buscar “alternativas” para que essa melhora continue de forma duradoura. “Uma construção que permita que essa realidade seja realmente profícua, que ela se estenda e que a gente não volte àquela realidade que nós conhecemos, há quatro meses atrás”.

“Precisamos discutir vários cenários, dos atores que trouxeram essa realidade ao povo sul-mato-grossense e discutir essa nova realidade. Seja com a vacina 100%, ou o passaporte a ser criado. Mas uma discussão que envolva a todos para segurança e para que a gente continue nesse caminho, permitindo o trabalho, o lazer, com segurança a todos”, finaliza o titular do conselho.

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