Entrega de 39 freezers dobrará capacidade de armazenamento de plasma do Hemosul
Ministério da Saúde investiu R$ 7,5 milhões em equipamento para rede do Estado

O Hemosul (Centro de Hematologia e Hemoterapia de Mato Grosso do Sul) receberá 39 equipamentos de ultracongelamento e armazenamento de plasma, que irão dobrar a capacidade da instituição. O Ministério da Saúde investiu R$ 7,5 milhões no Estado. A ação faz parte do fortalecimento do parque tecnológico da Hemorrede Pública de todo o país.
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"Isso aí vai melhorar o fornecimento e o atendimento para os pacientes que precisam muito de hemoderivados", afirma a coordenadora do Hemosul, Marina Sawada Torres. Ela lembra que, durante a pandemia, o Brasil enfrentou dificuldade na importação de imunoglobulina, já que o país não tem uma produção autossuficiente.

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A coordenadora explica que Mato Grosso do Sul conseguirá fornecer plasmas que antes se perdiam sem espaço para armazenamento. "A gente tem esse plasma excedente, que a gente não usa, porque uma parte a gente usa para transfusão do plasma, mas a outra parte, praticamente 70%, podemos dizer que vai para o lixo. Agora vai para a indústria para se transformar em medicamentos", completou.
A sede do Hemosul, em Campo Grande, receberá 7 equipamentos; o primeiro freezer já está na unidade. Os outros seis serão entregues no primeiro trimestre de 2026. Na Capital, o HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) também receberá três equipamentos de congelamento.
Com a chegada de todos os equipamentos, a coordenadora do Hemosul calcula que a produção deve dobrar. "Aqui a gente já tem uma capacidade, a gente já manda em torno de 40% a 43% do que nós produzimos. Não vai chegar a 100% porque a gente tem que deixar uma parte para consumo, para transfusão, mas a gente pode aumentar e chegar em torno de 80%", avalia.

O titular da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Maurício Simões, ressalta o papel dos equipamentos no aumento da produção brasileira. "Hoje essa produção da Hemobras não é suficiente para atender toda a demanda brasileira e o que nós estamos perseguindo, União e Estados, é ampliar essa capacidade para que um dia nós não precisemos mais importar esses hemoderivados de outros continentes.
No interior, os equipamentos serão entregues em nove cidades: Dourados (6), Três Lagoas (5), Ponta Porã (4), Paranaíba (4), Aquidauana (2), Corumbá (2), Coxim (2), Naviraí (2) e Nova Andradina (2).
A coordenadora do Hemosul explica que os equipamentos do interior também chegarão no segundo trimestre do ano que vem. Mas antes de fornecer plasma para a Hemorrede, o Estado deve estar cadastrado no sistema nacional.
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